Museu Barão de Mauá abre exposição comemorativa
Música caipira, tradição e religiosidade marcam abertura da exposição “25 Anos da Orquestra de Violeiros de Mauá”
- Data: 11/06/2015 12:06
- Alterado: 16/08/2023 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
Violeiros de Mauá
Crédito:Gil Sobrinho
Sob um céu estrelado e ao som das violas, o Museu Barão de Mauá abriu na noite de ontem, quarta-feira (10), a exposição “25 anos da Orquestra de Violeiros de Mauá”. Emocionado, o presidente da orquestra, Enéas Alves de Souza, falou sobre esse momento importante para todo o grupo. “É uma oportunidade única nas nossas vidas, muitos de nós ainda nem conseguiram ter dimensão do que essa mostra significa. Depois de tantos anos de trabalho, ver nossa história sendo contada é motivo de muita alegria e gratidão”, comentou.
Com cerca de 70 fotografias e diversos recortes de jornais, convites e lembranças que os violeiros receberam nesses 25 anos, a exposição resgata momentos que permitem ao público acompanhar com os próprios olhos a trajetória artística e pessoal do grupo. “Precisávamos homenageá-los e nada melhor do que aproveitar a data para fazer isso. Celebramos aqui as bodas de prata dessa orquestra que é tão importante para a cidade”, citou a curadora da exposição Luciana Senhorelli.
Tombada como bem imaterial pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico de Mauá (Condephaat Ma) em 2010, a Orquestra de Violeiros trilha sua caminhada resgatando a verdadeira música sertaneja de raiz, alcançando grande destaque dentro e fora de Mauá. A Orquestra, que nasceu dentro de uma igreja, se apresenta em diversas festas populares, teatros, asilos, hospitais, praças e inclusive em programas de TV de grande audiência como a Cultura, Globo, Record e Bandeirantes.
A formação inicial, em agosto de 1990, contava com 30 músicos. Pouco tempo depois, cerca de quatro meses, a Orquestra já possuía 50 violeiros. Após um ano de existência, reunia mais de 100 integrantes, com violões, violas, sanfonas, berrantes, contra-baixo, percussão e outros instrumentos. Ao longo desses 25 anos foram mais de 400 pessoas que deixaram sua marca na história da orquestra.
Com seis discos gravados, a orquestra conta com um repertório variado de músicas sertanejas raiz, entre as quais clássicos do gênero como: Saudade de Minha Terra, Menino da Porteira, O Último Julgamento, Chico Mineiro, Cabocla Tereza, Asa Branca, Índia e outros. Em suas apresentações, além da música de raiz, consta também no repertório músicas sacras.
A exposição fica aberta ao público até dia 8 de agosto. O período de visitação é de segunda à sexta-feira das 9h às 16h e aos sábados das 10h às 16h. O local não abre aos domingos e feriados. O Museu fica na Av. Dr. Getúlio Vargas, 276 – Vila Guarani. Mais informações pelo telefone 4519-4011.