Ministro revela falha em plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
De acordo com Paulo Pimenta, a ação foi interrompida por pequenos detalhes; investigação revela bastidores do esquema durante governo Bolsonaro
- Data: 19/11/2024 10:11
- Alterado: 19/11/2024 10:11
- Autor: Redação
- Fonte: O Globo
O ministro Paulo Pimenta
Crédito:Joédson Alves/Agência Brasil
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, atualmente no Rio de Janeiro para participar das atividades do G20, abordou em declaração recente a operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta terça-feira (19). A operação visa desmantelar uma suposta organização criminosa acusada de arquitetar um golpe de Estado após as eleições de 2022, com o intuito de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e limitar as funções do Poder Judiciário.
Pimenta destacou que o plano para assassinar figuras proeminentes como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes “não se concretizou por pequenos detalhes”. Ele relembrou eventos críticos ocorridos no período pós-eleitoral, mencionando uma tentativa frustrada de explosão de um caminhão nas proximidades de um aeroporto, culminando nos ataques de 8 de janeiro.
O ministro ressaltou a conexão entre essas ações planejadas e os atos violentos registrados em janeiro. “Esses eventos estão interligados e envolvem os mesmos protagonistas. Aqueles que financiaram a permanência dos manifestantes em frente aos quartéis também estão envolvidos nesses acontecimentos; a pessoa que faleceu em Brasília fazia parte dos acampamentos; os envolvidos na tentativa de explosão também estavam acampados. É essencial que os financiadores e planejadores dessas ações sejam responsabilizados, tornando a operação da PF de hoje fundamental”, afirmou Pimenta.