Meta Inova com Moderação Colaborativa e Ganha Apoio de Elon Musk
Meta adota moderação colaborativa, elogiada por Musk e Yaccarino, marcando uma nova era de liberdade de expressão nas redes sociais.
- Data: 07/01/2025 21:01
- Alterado: 07/01/2025 21:01
- Autor: redação
- Fonte: Folhapress
Crédito:Getty Images
Na última terça-feira (7), a Meta, empresa responsável por plataformas como Facebook e Instagram, revelou uma nova abordagem para a moderação de conteúdo, que será fundamentada na intervenção dos próprios usuários. Essa decisão recebeu elogios de figuras proeminentes do setor, incluindo Elon Musk e Linda Yaccarino, proprietário e CEO da plataforma X (anteriormente Twitter).
COMMUNITY NOTES FTW!!! 🔥
— Linda Yaccarino (@lindayaX) January 7, 2025
Fact-checking and moderation doesn't belong in the hands of a few select gatekeepers who can easily inject their bias into decisions. It's a democratic process that belongs in the hands of many.
And as we've seen on X since @CommunityNotes debuted,… https://t.co/zg51yUTGG1
O novo modelo proposto pela Meta se assemelha ao sistema de “Notas da Comunidade” implementado por Musk após a aquisição do X em 2022. Essa ferramenta permite que os usuários realizem checagens colaborativas, um passo que Musk defende como um avanço em favor da liberdade de expressão.
Em resposta às mudanças, Musk expressou seu apoio em sua conta no X, qualificando a iniciativa como “incrível” e compartilhando comentários positivos sobre a nova estratégia da Meta.
A CEO do X, Linda Yaccarino, também comentou sobre a situação, afirmando que a verificação de fatos e a moderação não devem estar nas mãos de indivíduos selecionados, os quais podem introduzir vieses nas suas decisões. “A checagem é um processo democrático que pertence às mãos de muitos”, declarou Yaccarino, elogiando a iniciativa de Mark Zuckerberg e esperando que outras plataformas sigam o exemplo do X ao reconhecer o poder das Notas da Comunidade.
As novas diretrizes anunciadas pela Meta marcam um movimento significativo, colocando fim ao programa de checagem de fatos que estava em vigor desde 2016. Segundo Zuckerberg, esse modelo foi considerado enviesado e prejudicial à confiança dos usuários, especialmente nos Estados Unidos. “Os fact checkers destruíram mais confiança do que criaram”, afirmou ele, citando as eleições de Donald Trump como um ponto crítico para a discussão sobre liberdade de expressão.
A mudança na política de moderação da Meta pode ser interpretada como uma adaptação da empresa às novas dinâmicas políticas que emergem com a posse do novo governo marcada para 20 de janeiro. Zuckerberg tem buscado se aproximar do presidente eleito e já indicou apoiadores para cargos importantes dentro da companhia.
Além disso, Zuckerberg anunciou que eliminará restrições em temas como imigração e gênero que considera desatualizadas em relação ao discurso predominante atual. Ele também garantiu que os usuários terão mais acesso a conteúdos políticos nas plataformas geridas pela Meta.