Mauá celebra o Dia do Patrimônio Cultural Brasileiro
O Dia do Patrimônio Cultural Brasileiro é celebrado dia 17 de agosto e Mauá vai comemorar com muita música no 8º Encontro de Dança de Mauá – Raízes e Germinações do Movimento
- Data: 14/08/2019 17:08
- Alterado: 14/08/2019 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
Jongo da Serrinha
Crédito:Divulgação
Diversos grupos vão explorar ritmos que enalteçam a cultura local e nacional, como é o caso do Jongo da Serrinha, do Rio de Janeiro, e o Samba Lenço, de Mauá.
De acordo com o secretário de Cultura e Juventude do município, Daniel do Amaral, a intenção é valorizar o patrimônio imaterial da região e do país. “Estamos vivendo numa era em que é preciso destacar a cultura e o nosso papel é preservar as raízes e envolver a população em atividades que demonstrem a importância e a riqueza das diversidades”, afirmou.
Embora o evento comece no dia 16 de agosto (sexta-feira), às 18h, no FIEC Eixo Barão, haverá muita festa até domingo (18) em diversos locais de Mauá (confira o cronograma).
No dia 17, por exemplo, no Parque da Juventude, haverá a apresentação do premiado Grupo Cultural Jongo da Serrinha (RJ), atração trazida em parceria com o Sesc São Caetano. O grupo conta a história do ritmo que deu origem ao samba, o jongo é uma herança cultural dos negros Bantus, trazidos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Paraíba, no início do século XVIII. Sua história se mistura com a da cidade do Rio de Janeiro, do surgimento das primeiras comunidades e do samba. O grupo Jongo da Serrinha foi criado no fim da década de 50 pelo “Mestre Darcy do Jongo” e sua família. Ao perceberem que o último núcleo de jongo da cidade do Rio de Janeiro estava morrendo, decidiram seguir com a missão de preservação do ritmo. Esta é uma das mais importantes referências da cultura carioca.
Outro exemplo de cultura local é o Grupo Samba Lenço de Mauá, que se apresentará no domingo (18), no encerramento do encontro, às 18h, no Teatro Municipal. A dança, que é baseada na cultura africana, foi tombada como bem cultural imaterial pelo decreto 6518 de 19 de dezembro de 2003.