Luta contra a hanseníase ganha espaço no mês de janeiro 

Campanha Janeiro Roxo promove conscientização e prevenção sobre a doença que atinge milhares de brasileiros

  • Data: 16/01/2025 15:01
  • Alterado: 16/01/2025 15:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Santa Casa de Mauá
Luta contra a hanseníase ganha espaço no mês de janeiro 

Crédito:Divulgação/Freepik

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia. De acordo com dados de 2024, do Ministério da Saúde, entre os anos de 2014 e 2023, foram quase 245 mil novos episódios.

Diante desses números, o primeiro mês do ano é marcado pela cor roxa e conscientiza para a luta contra a hanseníase. “Diferente do que se acreditava séculos atrás, a pessoa com hanseníase não precisa se isolar e se afastar do convívio social. O mais importante é saber que a doença é curável e, por isso, é necessário que o diagnóstico seja precoce e assertivo para o sucesso do tratamento”, alerta o dermatologista Antonio Lui, do hospital Santa Casa de Mauá.

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, pode atingir qualquer pessoa e ocorre em quatro subtipos clínicos, sendo do mais leve ao mais intenso. A maior incidência, no entanto, ocorre nos homens. A doença é considerada crônica e silenciosa, atingindo a pele e os nervos. A transmissão ocorre a partir de uma pessoa infectada sem tratamento e por secreções das vias respiratórias, sendo as pessoas com baixa imunidade as mais suscetíveis.

Um dos maiores problemas da hanseníase é a falta de informação, a dificuldade e a demora do diagnóstico. Por essa razão, na presença de qualquer um dos sintomas é muito importante buscar ajuda médica”, destaca o especialista.

Entre alguns dos sintomas estão:

  • Perda de sensibilidade na pele,
  • Dormência em algumas áreas do corpo,
  • Manchas,
  • Dor e fraqueza muscular,
  • Pele seca e ausência de suor,
  • Queda dos pelos,
  • Sensação de choques e fisgadas nos nervos,
  • Febre, edemas, olhos e nariz ressecados,
  • Nódulos.

Após o diagnóstico, que pode ser feito a partir de um teste rápido com amostra de sangue, de uma baciloscopia com material de secreção das orelhas ou de uma biópsia de pele, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. O paciente pode levar uma vida normal, sem impactos sociais e psicológicos. Vale destacar que o tratamento é custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma pessoa em tratamento não transmite a doença e toda a família do paciente precisa se submeter aos exames diagnósticos. Mesmo com o tratamento adequado e completo, a doença pode deixar algumas sequelas e o paciente pode não recuperar a sensibilidade nos locais das manchas e a força muscular”, explica o dermatologista Antonio Lui.

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  • Data: 16/01/2025 03:01
  • Alterado:16/01/2025 15:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Santa Casa de Mauá









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