Latrocínios no Rio têm maior queda em 31 anos
ISP atribui resultado à integração de polícias Civil e Militar
- Data: 23/12/2022 16:12
- Alterado: 23/12/2022 16:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Cláudio Castro
Crédito:Fernando Frazão / Agência Brasil
Boletim divulgado hoje (23) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) revela queda nos crimes contra a vida, no período de janeiro a novembro deste ano. Os números foram os mais baixos para o acumulado do ano nos últimos 31 anos. No caso do latrocínio (roubo seguido de morte), houve queda de 42%, enquanto a letalidade violenta (roubo seguido de morte, homicídio doloso, morte por intervenção de agente do estado e lesão corporal seguida de morte) caiu 7%.
O homicídio doloso (intencional) também teve queda de 7%, o que representa menos 206 vítimas em relação ao mesmo período do ano anterior. As mortes por intervenção de agente do estado também diminuíram 5% nos 11 meses pesquisados.
O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que “a redução dos crimes contra a vida precisa ser destacada, pois a vida é o bem mais precioso. Continuaremos investindo nas forças de segurança para que esses índices diminuam cada vez mais, e o nosso estado seja cada vez mais seguro para quem mora e tem negócios aqui”. Os dados divulgados pelo ISP são baseados nos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro no mês de novembro.
Os roubos de rua e de carga continuam apresentando resultados positivos este ano. Entre janeiro e novembro, os dois indicadores caíram 8% e 9%, respectivamente. As apreensões de fuzis e armas de fogo também tiveram bons resultados no período, com 430 fuzis retirado das ruas, ou um por dia. Em 11 meses, 6.195 armas de fogo foram apreendidas.
“Os resultados positivos da segurança pública estadual não são triviais; são reflexos do investimento do governo do estado na inteligência das forças de segurança. Precisamos reforçar que a integração entre as polícias Civil e Militar é a grande responsável por esses resultados positivos“, afirmou a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.