Jusley, o Mosquito da Dengue, já levou canelada e ameaças

A Prefeitura tem 30 agentes de controle da dengue, além da equipe de Educação em Saúde, que já realizou quase 100 palestras desde o início do ano

  • Data: 17/06/2016 17:06
  • Alterado: 16/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMM
Jusley, o Mosquito da Dengue, já levou canelada e ameaças

Alessandra Aparecida Elario Barbosa e Jusley Antunes Nogueira encarnam o mosquito da dengue para falar sobre prevenção com as crianças

Crédito:Bruno Prado

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Poucos servidores públicos viram figuras folclóricas entre as crianças. Mas, a Prefeitura, por intermédio do Departamento de Controle de Endemias, no Núcleo de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde conseguiu o feito desde 2014, ao desenvolver a Campanha de Combate à Dengue.

Com o grande aumento dos casos em virtude de períodos chuvosos e de calor, desde 2013, foi criado o Comitê de Combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, que reuniu todas as secretarias municipais em um esforço conjunto dentro dos próprios espaços e nas atividades desenvolvidas pela cidade.

Em seguida, a Odebrecht Ambiental acabou por doar duas fantasias de pernilongos, usadas pelos agentes de controle de endemias Jusley Antunes Nogueira e Alessandra Aparecida Elario Barbosa, que trabalham há seis anos no combate ao mosquito. Eles estão em atividades coletivas das demais secretarias municipais e também integram o grupo de Educação em Saúde, que faz palestras em escolas, associações igrejas e empresas.

Já ocorreram situações hilárias com os “mosquitos.” São muitas histórias. Uma delas foi a de um menino de dois anos, aluno de uma escola particular na Vila Bocaina, que disse: “Olha lá o muquito da Deise, mamãe!!” Outro disse para Jusley fantasiado: “tem que passar “lepelente””; “mamãe, não pode deixar água parada”; e muitas mais.

 “Teve uma vez que uma menina de uns quatro anos ficou me encarando fantasiado muito brava e, quando foi sair da sala de aula, me deu um chute na canela e gritou: “Você é mau e não vai na minha casa!!!” Jusley também recebe ameaças com repelente e inseticida.

 “Quando é com criança, eu adoro! Com os adultos não tem muita graça”, diz o dedicado servidor, que chega a enfrentar 60ºC dentro da fantasia de pelúcia e tem uma jornada que invade a noite e finais de semana. Ele tem dois filhos e mora na Vila Noêmia.

A Prefeitura tem 30 agentes de controle da dengue, além da equipe de Educação em Saúde, que já realizou quase 100 palestras desde o início do ano. Além disso, os 330 agentes comunitários de saúde colaboram informando os moradores sobre os riscos de manter locais com água parada em casa e no quintal. A meta da Prefeitura é vistoriar todo ano ao menos 80% dos 90.600 domicílios da cidade.

Em 2016, Mauá registrou 44 casos de dengue autóctones contraídas na própria cidade; enquanto em 2015 foram 504. Não houve registro de óbito em 2016. Não há casos sendo investigados de Zika ou Chikungunya, nem registro de casos em 2015. Nem há registro de microcefalia relacionado ao Zika Vírus.

Para que todas as medidas surtam efeito é imprescindível a colaboração da população eliminando os possíveis focos de criadouros, inclusive em ambiente de trabalho. É preciso estar atento ao acúmulo de água, principalmente, em vasos de plantas, garrafas e objetos inservíveis, tampar as caixas d’água, promover a limpeza de quintais, entre outros. A atenção e o cuidado devem ser diários.

Informações e denúncias podem ser direcionadas ao Disque Dengue pelo telefone 0800 77 29 441.

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  • Data: 17/06/2016 05:06
  • Alterado:16/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMM









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