Iuna Falcão apresenta EP homônimo, um ensaio da sua reconexão com a ancestralidade

O trabalho de estreia da artista maranhense reúne músicos como Fejuca, que já assinou a direção e produção musical de artistas como Liniker e Emicida

  • Data: 04/12/2022 07:12
  • Alterado: 15/08/2023 17:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Iuna Falcão apresenta EP homônimo, um ensaio da sua reconexão com a ancestralidade

Iuna Falcão

Crédito:Divulgação

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Como um ato de resgate e reencontro com suas raízes indígenas, Iuna Falcão delineia o seu primeiro projeto musical, um EP homônimo. A cantora e compositora nascida em São Luís do Maranhão imprime influências extraídas de memórias afetivas junto às referências que carrega atualmente. Fruto de um processo intenso ao longo de 2 anos, o EP Iuna Falcão chega às plataformas de streaming. (ouça aqui). 

“Busquei trazer sonoridades que me rodearam ao longo da minha infância, os ritmos que minha família ouvia nos finais de semana, como o samba, o reggae e outras sonoridades da cultura negra, para então fazer uma união com composições que versam sobre a ancestralidade”, explica Iuna. Ao longo de três faixas, “Transe”, “Estrela” e “Nosso Jardim”, a artista simula a nascente de um rio. “O EP começa de modo sinuoso, por entre pedras, e vai tomando a forma e a força que ele precisa para desaguar em uma grande cachoeira de emoções que existe dentro de mim”, complementa ela. 

Neta da primeira radialista do Maranhão, Maria Falcão, Iuna e os irmãos tiveram acesso fácil a várias vertentes da música. Djavan, Aline Frazão e Yusan Band são nomes que se destacam no leque de referências da artista. A canção “Nosso Jardim” é como uma carta às muitas relações que atravessaram a vida da cantora. “Sou intensa nas minhas trocas e amo escrever sobre isso, sobre as milhares de formas e momentos do amor em minha vida. No momento, eu venho me apaixonando todos os dias pela mesma pessoa, minha esposa”, declara Iuna. 

“Estrela”, que traz Lucas Cirillo assinando a composição, faz referências as yabás. “A negritude faz parte de quem eu sou, dos meus medos e anseios, das minhas vitórias e, junto dela, veio essa herança divina de quem eu falo na música ‘Estrela’. As divindades que vivem e reinam plenamente em minha existência, e eu senti que precisava reverenciar essas energias”, explica ela. 

O EP é completado pela faixa “Transe”, em que a artista versa sobre sua conexão com a água e como este elemento a influencia em todas as áreas da vida. “Em ‘Estrela’ eu já falo como essa relação se cruza com o meu amor e gratidão por Orixá e, principalmente, por Oxum, rainha soberana das águas de rio e das cachoeiras e da minha existência, rainha do ouro e senhora das emoções. Por último, eu falo sobre o amor, que é algo sobre o qual eu amo falar e cantar”, finaliza ela. 

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  • Data: 04/12/2022 07:12
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