Ídolo Wellington Campos, carisma e jornalismo a serviço do Brasil

Não tem como não conhecer o “ídolo” na cobertura da seleção. Mineiro da cidade de Formiga, o jornalista Wellington Campos de cinquenta e nove anos se dedica a décadas na cobertura esportiva. No Mundial do Catar está vivendo sua oitava Copa do Mundo, mas destaca que acompanhou também uma Copa do Mundo sub 20 em 1993, o que a própria FIFA o coloca no hall de destaque entre os jornalistas de todo o planeta.

Vivendo no Rio de Janeiro desde 1985, Wellington também acompanha o futebol local, sendo setorista pela rádio Tupi, mas é na seleção que se sente em casa.

“Sou discípulo do Zagallo, torço para o Brasil mesmo, gosto da Amarelinha, torço pelos jogadores, choro na hora do hino, eu sei o que esse título significa para esses meninos, pois significa muito para mim também”, declarou.

Wellington Campos foi um dos homenageados no evento que a FIFA realizou no Centro Internacional de Imprensa para diplomar profissionais que foram para várias edições de Copas e saiu bastante emocionado.

“Da mesma maneira que vemos os jogadores comemorando suas convocações, nós também nos sentimos assim. Copa do Mundo é o ápice para os atletas e também para nós jornalistas. Agora, se engana quem pensa que é fácil. Trabalhamos até dezenove horas por dia. Estamos sempre conectados e ligados em tudo. Além disso existe dois tipos de cobertura. Ou você vem para acompanhar jogos ou vem para cobrir a seleção. Nós ficamos tão ligados nas coisas do Brasil que confesso que não vejo outras partidas. Minha filha me pediu o boneco da mascote que apareceu na abertura e eu disse, que abertura?A Copa do Mundo é algo extremamente cansativo, mas a satisfação em fazer parte é absolutamente proporcional”, declarou.

Wellington sempre foi uma referência para mim na cobertura do Brasil e fiz questão de lembrá-lo que foi ele que ao lado do Mauro Naves e Sérgio Guimarães me receberam em 2000 quando estive pela primeira vez na Granja Comary. Com muita humildade ele lembrou do meu filho Paulo Victor que acompanha desde quando fiquei sabendo que seria pai e me falou sobre a relação dele com os outros profissionais de imprensa.

“Quando eu cheguei na seleção muita gente me acolheu e hoje estou repassando. Minha importância é sempre passar esse espírito de seleção brasileira para os mais jovens. Aqui eu recebi, acho que aprendi e dei a mão para outros que estão chegando. Eu quero ver essa meninada que está aqui hoje em outras Copas”, finalizou.

Este foi o bate papo com o querido amigo Welington Campos, um jornalista com “J” maiúsculo e que além de profissional de altíssimo nível é um ser humano daqueles que agregam e somam onde estão presentes.

No YouTube ele tem o canal Wellington Campos FC.

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