Heleno: Bolsonaro precisava dar uma ‘respiradinha’
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, atribuiu à agenda pesada e o cansaço a decisão de Bolsonaro de cancelar a coletiva, que teria a participação de 3 ministros
- Data: 23/01/2019 15:01
- Alterado: 23/01/2019 15:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Ana Clara Costa/Veja
Sergio Moro, Paulo Guedes e Ernesto Araújo estavam escalados para participar da coletiva. Inicialmente previa-se que a coletiva se daria com esses ministros, sem a presença de Bolsonaro. Posteriormente o pronunciamento conjunto, que estava marcado para as 16 horas, foi cancelado por completo
“A agenda é pesada. A diferença acaba influindo. Ele já não dorme muito bem, de muito tempo, não é de hoje. Se der uma chancezinha às vezes ele dorme no carro porque a programação é cansativa”, explicou o general Augusto Heleno, depois de o presidente ter retornado ao hotel.
Segundo Augusto Heleno, não “há nada além disso” com o presidente. O ministro disse que os encontros do presidente em Davos têm sido ótimos e almoço desta quarta foi bastante produtivo. “Não tem nada que possa ter levado ele a sair com pressa. Ele precisava dar uma respiradinha para continuar na programação”, disse.
O ministro negou também que o presidente tenha se sentido mal. “Sentiu nada. Você não viu a velocidade que ele saiu de lá. Essa velocidade não é de alguém que está sentindo alguma coisa. É de alguém que está se sentindo bem”, disse o general.
Heleno foi escalado para dar explicações depois de mais de uma hora de informações desencontradas sobre o cancelamento do pronunciamento do presidente.