Haddad projeta futuro próspero para o Brasil até 2026 e fala sobre carnes na cesta básica

Entenda como reforma tributária e promessas de Lula podem mudar a economia do país.

  • Data: 07/01/2025 17:01
  • Alterado: 07/01/2025 17:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Haddad projeta futuro próspero para o Brasil até 2026 e fala sobre carnes na cesta básica

Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Em recente entrevista à Globonews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo quanto ao futuro econômico do Brasil, afirmando que, se o país souber explorar suas vantagens competitivas, poderá alcançar um patamar de prosperidade até 2026.

Haddad foi questionado sobre as expectativas de crescimento do Brasil em relação a um contexto popular, onde se comparou a possibilidade de consumir cortes nobres de carne como filé mignon com alternativas menos valorizadas como patinho e lagarto. O ministro indicou que estaria satisfeito com qualquer uma das opções disponíveis no mercado.

Essa discussão remete a uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que, caso eleito, o Brasil voltaria a ter acesso à picanha. Lula enfatizou a importância do crescimento econômico para a felicidade do povo brasileiro e para a geração de empregos, mencionando em entrevista ao Jornal Nacional que “o povo deve voltar a comer um churrasquinho e tomar uma cervejinha”.

Na mesma entrevista, Haddad abordou a proposta de incluir carnes na cesta básica dentro da reforma tributária, ressaltando que essa medida poderia contribuir para a redução dos preços desses alimentos. Os itens que fazem parte da cesta básica são tributados de forma mais branda, o que pode beneficiar diretamente o consumidor.

Ainda durante a conversa com os jornalistas da Globonews, o ministro projetou que o déficit primário do governo deve ficar em 0,1% do PIB em 2024. Essa estimativa não considera os custos relacionados às enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, cujas despesas foram excluídas da meta fiscal após aprovação do Congresso Nacional. Caso essas despesas fossem contabilizadas, o déficit subiria para 0,37% do PIB.

A equipe econômica liderada por Haddad tem como meta ambiciosa buscar o déficit zero, mas com uma margem de tolerância estipulada em até 0,25 ponto percentual do PIB. Isso implica que um déficit de até R$ 28,8 bilhões é aceitável dentro dos parâmetros estabelecidos.

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  • Data: 07/01/2025 05:01
  • Alterado:07/01/2025 17:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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