Haddad minimiza ausência Ciro e Marina em ato das centrais sindicais
O ex-candidato do PT à Presidência Fernando Haddad minimizou a ausência de Marina Silva e Ciro Gomes, líderes importantes da esquerda nacional, em evento das centrais sindicais, hoje, 1º
- Data: 01/05/2019 17:05
- Alterado: 01/05/2019 17:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Workers Party vice presidential candidate Fernando Haddad, leaves the Federal Police headquarters, where Brazilian former President Luiz Inacio Lula da Silva is imprisoned, after visiting him, in Curitiba, Brazil September 3, 2018. Picture taken September 3, 2018. REUTERS/Rodolfo Buhrer
Crédito:Reprodução/Reuters
“Mas o Lupi (Carlos Lupi, presidente do PDT) está aqui, as centrais estão aqui todas. Nem todos os presidenciáveis estão aqui. Marina não está, Ciro não está”, disse a jornalistas. Haddad foi confrontando se a ausência de nomes como Ciro no ato seria algo importante, mas desconversou: “Não posso comentar uma coisa dessa. Eu estou aqui”, disse Haddad. Mais cedo, Guilherme Boulos (PSOL) chegou a defender que Ciro deveria ter participado.
Manifestantes foram às ruas em todo o País neste 1º de Maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.
Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso.
, Apesar da forte pressão contra Bolsonaro, Haddad negou que a pauta do movimento seja um “Fora, Bolsonaro” e argumentou que processos de impeachment não podem ser usados desta forma. “Isso a gente tem de ter muito cuidado, porque a constituição estabelece que impeachment tem de ter crime de responsabilidade. Não pode ser palavra de ordem. Crime de responsabilidade é uma coisa e temos de ser estritamente fiéis à Constituição”, defendeu. O petista argumentou ainda que a oposição é benéfica para o País e que isso faz parte do regime democrático.