Governo prevê imunizar grávidas e pessoas com comorbidades e deficiência
Em nova etapa da campanha nacional de imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde prevê aplicar, até o fim de maio pelo menos a 1ª dose da vacina em novo grupo prioritário
- Data: 27/04/2021 16:04
- Alterado: 27/04/2021 16:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Governo pretende vacinas até o fim de maio pessoas com comorbidades
Crédito:Reprodução
Grávidas, puérperas e pessoas com diabetes e hipertensão, deficiência permanente fazem parte do novo grupo prioritário.
A orientação do governo federal é priorizar a imunização das pessoas com síndrome de down; doença renal que fazem diálise; com deficiência permanente (de 55 a 59 anos e cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada); com comorbidades (de 55 a 59 anos), além de gestantes e puérperas com comorbidades. Em uma segunda etapa, a recomendação é imunizar pessoas mais jovens que apresentam estas mesmas condições.
Esses grupos já estavam previstos no plano de vacinação para a covid-19, mas sem o detalhamento de prazos e a ordem de prioridades. Antes, o governo enviou doses para a imunização de grupos como trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, além de parte das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas.
Em nota técnica, o ministério prevê que os novos grupos serão vacinados até o fim de maio, mas pondera que esta programação está “sujeita a alterações a depender da entrega efetiva de vacinas”. Estados e municípios podem alterar a ordem de vacinação, mas a Saúde alerta que é importante destinar doses aos grupos determinados no plano nacional.
O ministério estima que mais de 25 milhões de pessoas serão vacinadas nesta nova etapa. Trata-se do grupo mais volumoso previsto no plano nacional de vacinação contra a covid-19. Até agora, a Saúde afirma que pelo menos 27,45 milhões de pessoas já receberam ao menos a primeira dose do imunizante no País.
Segundo edição mais recente do plano nacional de vacinação da covid-19, de 15 de março, são consideradas doenças pré-existentes que podem agravar a covid-19 (comorbidades) a diabetes; hipertensão arterial resistente e doenças cardiovasculares. Também são prioridades nestes grupos os pacientes com doença cerebrovascular; doença renal crônica; anemia falciforme; obesidade mórbida; síndrome de down; cirrose hepática e imunossuprimidos (incluindo pessoas que vivem com o HIV).
Em reunião no Senado, na segunda-feira, 26, o secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que todos os grupos prioritários devem receber pelo menos a primeira dose da vacina até a primeira quinzena de junho. A partir desta data, pessoas de fora da lista de prioridades do plano nacional de vacinação poderiam receber os imunizantes. Em setembro, todos os grupos prioritários já teriam recebido a segunda dose, disse Cruz.