Governo paulista avança em regionalização da gestão de resíduos sólidos

O governo do estado de São Paulo, sob a liderança de Tarcísio de Freitas, está fazendo avanços significativos no projeto de regionalização da gestão de resíduos sólidos. O objetivo é designar concessionárias, por meio de parcerias público-privadas (PPP), para assumir a responsabilidade pela destinação do lixo em grupos de municípios. A expectativa é de que as primeiras licitações relacionadas ao programa, denominado Integra Resíduos, aconteçam em 2026.

Avanços e compromisso com a sustentabilidade e eficiência

Esse projeto foi recentemente qualificado dentro do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), destacando o compromisso do governo com a modernização e eficiência na gestão dos resíduos. Como parte desse processo, o governo estadual iniciou uma série de reuniões com consórcios regionais para discutir a estruturação e modelagem dos serviços, com foco em práticas sustentáveis e eficazes.

Ações para otimização da gestão e produção de biometano

Embora a gestão dos resíduos seja uma responsabilidade primária dos municípios, muitos enfrentam dificuldades na localização e construção de aterros sanitários adequados, devido aos altos custos envolvidos. O governo paulista acredita que, ao transferir essa responsabilidade para concessionárias, será possível aumentar a eficiência operacional. Além disso, o estado planeja se tornar referência na produção de biometano, uma fonte de energia limpa gerada a partir dos resíduos sólidos, beneficiando o meio ambiente e promovendo a sustentabilidade econômica das comunidades.

Na última segunda-feira (10), membros do governo estadual se reuniram com representantes das 29 cidades do Consórcio de Estudos, Recuperação e Desenvolvimento da Bacia dos Rios Sorocaba e Médio Tietê (Ceriso) e também com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que reúne sete municípios da região.

Importância da viabilidade econômica e soluções sustentáveis

A secretária de Meio Ambiente, Natália Resende, ressaltou a importância de se pensar em soluções sustentáveis que considerem os aspectos ambientais, sociais e financeiros da gestão de resíduos. “A viabilidade econômica deste serviço está intimamente ligada à obtenção de escala. A regionalização possibilita uma melhor viabilidade econômico-financeira por meio das parcerias público-privadas”, enfatizou Resende.