Governo inclui Coronavac em novo plano nacional de imunização contra covid_x000D_
Programa ainda não tem data para iniciar aplicação de vacinas, mas começará com grupos prioritários usando doses da AstraZeneca e Pfizer
- Data: 16/12/2020 11:12
- Alterado: 22/08/2023 22:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Sem máscara
Crédito:Reprodução/Ministério da Saúde
O governo federal lançou nesta quarta-feira, 16, nova versão do plano nacional de imunização contra a covid-19. No documento, a pasta não estima data para começo da vacinação, mas afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses para 2021, sendo que a imunização deve exigir duas aplicações em cada pessoa.
Em evento no Palácio do Planalto em que anunciou o novo plano, o presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso. “Se algum de nós extrapolou, ou exagerou, foi no afã de buscar solução“, afirmou o presidente. Ontem, em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que não iria se vacinar, numa declaração que foi criticada por especialistas por desestimular a imunização no País.
Na nova versão do plano apresentada hoje, o governo passa a afirmar que está negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã, órgão ligado ao governo paulista, comandado por João Doria, adversário político de Bolsonaro.
O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários, sendo que as três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer no primeiro trimestre de 2021.
O governo também volta a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.