Geraldo Alckmin comenta sobre tarifas americanas e relações comerciais com os EUA

Alckmin destacou que a avaliação do comércio exterior por parte do governo dos EUA é uma prática compreensível

  • Data: 13/02/2025 23:02
  • Alterado: 13/02/2025 23:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Geraldo Alckmin comenta sobre tarifas americanas e relações comerciais com os EUA

Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Em Brasília, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, se manifestou sobre a possibilidade de aplicação de tarifas recíprocas por parte do governo dos Estados Unidos, conforme anunciado pelo presidente Donald Trump. O mandatário americano mencionou o etanol brasileiro como um dos produtos que poderiam ser afetados por essa medida.

Durante entrevista concedida na sede do ministério, Alckmin destacou que a avaliação do comércio exterior por parte do governo dos EUA é uma prática compreensível. “O Brasil não representa um problema comercial para os Estados Unidos. Nossa balança comercial está equilibrada, com um leve superávit de US$ 200 milhões em relação aos bens”, enfatizou o vice-presidente, afastando preocupações sobre a relação comercial entre os dois países.

O vice-presidente também ressaltou que entre os dez principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, quatro estão isentos de tarifas. Em contrapartida, a análise mostra que oito dos dez itens mais importados pelos brasileiros dos EUA não sofrem tributação. Isso demonstra uma dinâmica de comércio relativamente favorável para ambas as partes.

Alckmin explicou ainda que o memorando que sugere novas tarifas não foi elaborado especificamente para o Brasil, mas apresenta um caráter mais abrangente, sem discriminação direta ao país sul-americano. Ele reiterou que a reciprocidade nas tarifas não necessariamente implica em taxas idênticas para ambos os lados, pois podem haver variações dependendo dos produtos negociados.

Com relação às recentes medidas comerciais adotadas por Trump, que incluem a imposição de tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados pelos Estados Unidos — sendo o Brasil o segundo maior exportador de aço para aquele mercado — Alckmin defendeu a adoção de cotas de exportação como uma alternativa ao aumento das tarifas. No entanto, ele esclareceu que não existem discussões em andamento sobre cotas para outros produtos.

A intenção do governo brasileiro permanece focada na negociação com as autoridades americanas, buscando preservar a fluidez das relações comerciais entre as nações.

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  • Data: 13/02/2025 11:02
  • Alterado:13/02/2025 23:02
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