Fundação Seade projeta PIB de 2% a 2,8% em 2023
Projeções são de 2,5% em média e 2,8% de máxima
- Data: 06/09/2023 10:09
- Alterado: 06/09/2023 10:09
- Autor: Redação
- Fonte: Fundação Seade
Crédito:Marcello Casal Jr - Agência Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo cresceu 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023, com ajuste sazonal. Nessa mesma base de comparação, todos os setores registraram taxas positivas: agropecuária (2,5%), indústria (1,6%) e serviços (0,3%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve expansão de 2,1% do PIB paulista, com aumento de 3,3% na agropecuária e 3,0% nos serviços, enquanto a indústria variou -0,1%. Na taxa anual, o PIB do Estado avançou 3,0%, com crescimento de 0,5% na agropecuária, 1,6% na indústria e de 3,8% nos serviços.
Com base nesses resultados, as projeções da Fundação Seade para o PIB paulista em 2023 são de mínima de 2,0%, média de 2,5% e máxima de 2,8%. Para o conjunto da economia brasileira, são projetadas mínima de 2,1%, média de 2,7% e máxima de 3,3%.
O estudo da Fundação Seade destaca ainda alguns aspectos que merecem atenção, como o fato de que a produção industrial paulista medida pelo IBGE teve queda de 2,7% entre maio e junho deste ano. Na taxa anual, nesse mesmo período, houve recuo de 0,6% para 0,5%. Já na comparação com junho de 2022, a taxa foi de -1,9%. Esses indicadores reforçam as preocupações quanto ao desempenho futuro de um setor muito importante para a economia paulista.
Outro ponto relevante é que o mercado de trabalho segue como uma das variáveis positivas na conjuntura atual. O emprego formal no Estado de São Paulo cresceu 0,3% entre maio e junho, acumulando no ano saldo positivo de 276,8 mil postos de trabalho, expansão de 2,1% em relação ao acumulado de igual período de 2022 (dados do CAGED). Ao mesmo tempo, segundo a PNAD Contínua do IBGE, entre o primeiro e o segundo trimestres, a taxa de desocupação no Estado de São Paulo recuou de 8,5% para 7,8%. Os números também são positivos em relação ao rendimento médio real dos ocupados, que aumentou 4,5% na comparação entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022.