Fundação do ABC alcança a marca de 27 mil colaboradores diretos
Desde o início da pandemia, aumento é de 23% no volume de novas contratações; alta é impulsionada pela demanda nas unidades de saúde e novos contratos para o enfrentamento à Covid-19
- Data: 22/04/2021 12:04
- Alterado: 22/04/2021 12:04
- Autor: Eduardo Nascimento
- Fonte: FUABC
Integração de novos colaboradores do recém-inaugurado Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília
Crédito:FUABC
A Fundação do ABC, responsável pela gestão de serviços públicos de Saúde em 14 cidades do Estado de São Paulo, atingiu em abril a expressiva marca de 27 mil colaboradores diretos. Em comparação com janeiro do ano passado, antes do início da pandemia, a alta chega a 23%. À época, o índice era de 22 mil funcionários. Apenas em 2021, entre janeiro e abril, foram contratados cerca de 800 novos funcionários.
A alta reflete a constante readequação dos serviços assistenciais exigida pela pandemia de Covid-19, que obrigou as unidades a reorganizar o atendimento em diversas frentes, com foco nos casos suspeitos e confirmados da doença. Muitas unidades, inclusive, passaram a atender exclusivamente esses pacientes. O cenário confirma o protagonismo da instituição no enfrentamento ao vírus. Atualmente, são gerenciados pelo menos 1.095 leitos hospitalares dedicados exclusivamente ao tratamento de casos de Covid-19. O balanço ainda não contabiliza os novos leitos do Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, recém-inaugurado em abril e que terá 60 leitos somente em sua primeira fase (ver mais abaixo).
O aumento do quadro de colaboradores passa pelo crescimento natural da demanda em áreas consideradas sensíveis, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), diretamente afetadas pela pandemia, além da necessidade de reposição de mão de obra em função de funcionários que foram contaminados e precisaram permanecer em quarentena. Já outros profissionais integram os grupos de risco e foram afastados das atividades.
NOVAS PARCERIAS
Os novos contratos firmados junto ao Governo do Estado de São Paulo, além de fortalecer e consolidar uma antiga parceria com o Poder Público, contribuíram decisivamente com a alta no número de funcionários da entidade. Entre os convênios mais recentes destaca-se o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, no Centro de São Paulo, inaugurado em 13 de abril. Com capacidade para abrigar 180 leitos, a nova unidade, em pleno funcionamento, contará com 900 funcionários. As alas serão abertas em etapas e até o fim de abril já serão 60 leitos, sendo 20 de UTI e 40 de enfermaria.
Além disso, em janeiro, a FUABC assumiu a gestão de 20 novos leitos de UTI em equipamentos estaduais de Saúde, sendo 10 no Hospital Ipiranga, em São Paulo, onde também gerencia o Centro de Triagem, e 10 no Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco. A instituição já colabora com as atividades da unidade de São Mateus desde maio de 2020, quando foi firmado contrato para gerenciamento do atendimento de urgência e emergência do Pronto-Socorro Adulto. O convênio inicial tinha validade de 6 meses e foi prorrogado.
No caso do Hospital Ipiranga, a Fundação do ABC também já havia atuado na unidade em contrato emergencial semelhante firmado em abril e encerrado em outubro. Com o avanço da pandemia em 2021, a FUABC foi novamente acionada para ampliar a oferta de leitos e de serviços contra a doença.
Outras três importantes parcerias, consolidadas ainda em 2020, trouxeram impacto no número de novos funcionários da instituição. Em novembro, a FUABC assumiu a gestão dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) de Sorocaba e de Santos, e do Polo de Atenção Intensiva (PAI) em Saúde Mental da Baixada Santista. Juntas, as unidades somam cerca de 400 novas admissões. Neste ano, o AME Sorocaba criou estrutura de hospital de campanha para atendimento aos casos de Covid-19, com instalação de 10 leitos. O serviço funciona separadamente do ambulatório, que permanece em atividade.
A FUABC também segue à frente da gestão de outros hospitais de campanha, centros de triagem e diversos serviços ligados ao enfrentamento da pandemia no sistema de saúde de cidades como Santo André, São Bernardo, São Caetano, Guarujá, Mauá, Itatiba, Mogi das Cruzes, São Paulo (Capital) e Santos.