Ford Raptor: “monstro das trilhas” completa 15 anos
O veículo projetado por um pequeno grupo de engenheiros, designers e entusiastas tornou-se um ícone off-road.
- Data: 31/01/2025 01:01
- Alterado: 31/01/2025 01:01
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
A linha Ford Raptor está completando 15 anos no mercado, período em que se consolidou como um ícone off-road. Criada pela Ford Performance, divisão de veículos de alto desempenho e competição da marca, ela foi inspirada nos veículos Baja de corrida no deserto e, graças à incomparável capacidade todo-terreno, ganhou o apelido de “monstro das trilhas”.
A primeira Raptor teve como base a F-150. Depois, surgiram também as versões Raptor da Ranger e do Bronco. No Brasil, a linha é representada pela Ranger Raptor, equipada com motor 3.0 V6 biturbo GTDI de 397 cv que acelera de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, a picape mais rápida e capaz do mercado em qualquer terreno.
A ideia original da Raptor era tornar acessível a mais pessoas uma picape que pudesse dominar os terrenos mais desafiadores e expandir os limites das aventuras. Uma pequena equipe de engenheiros, designers e entusiastas do off-road foi destacada para o projeto e os protótipos iniciais empolgaram. Mas restava saber como seria a aceitação dos clientes.
“Quando vazou na mídia a notícia sobre o nosso projeto, com o codinome ‘Raptor’, vimos que havia grande interesse no conceito de um veículo de corrida de alta velocidade no deserto feito de fábrica e um entusiasmo igualmente forte pelo nome Raptor. Tanto que o codinome se tornou o nome da picape – F-150 Raptor”, conta Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance.
Ao longo dos anos, a marca Raptor se expandiu para outros segmentos. Depois da F-150 Raptor, a linha foi ampliada em 2019 com a Ranger Raptor e, em 2021, com o Bronco Raptor, o primeiro SUV do mundo inspirado em corridas Ultra4. Cada modelo Raptor tem uma personalidade própria, mas todos compartilham um DNA comum: engenharia de precisão e desempenho inspirado em corridas para os clientes que querem ampliar suas fronteiras.
Tecnologia da suspensão
No desenvolvimento da Raptor, a proposta foi entregar mais do que potência e estilo. Era preciso criar uma suspensão de alto desempenho, capaz de lidar com ambientes desérticos que mudam da noite para o dia, ou a cada curva.
“Um carro de performance geralmente tem como foco principal o motor. No caso da Raptor, a joia da coroa é a suspensão”, diz Rushbrook. “O desenvolvimento dos amortecedores Fox da Raptor é um grande exemplo de como a Ford usa as corridas para testar novas tecnologias.”
A F-150 Raptor de primeira geração, em 2010, tinha amortecedores internos passivos bypass de 2,5 polegadas, que trouxeram um novo padrão de desempenho off-road. Com curso longo, ele permitiam à picape manter alta velocidade em terrenos acidentados com durabilidade e conforto.
Mesmo assim, a F-150 Raptor R de competição que estreou na Baja 1000 ainda usava amortecedores Fox externos especiais. Na Raptor de segunda geração o amortecedor passou a ter 3 polegadas, com maior capacidade off-road. Isso permitiu equipar a picape de corrida com uma versão ligeiramente modificada dos amortecedores de produção, substituindo os externos bypass.
A chegada da tecnologia digital com os controles de suspensão Live Valve permitiu gerenciar melhor a absorção de impactos. A terceira geração da F-150 Raptor chegou em 2024, com amortecedores Live Valve duplos de 3 polegadas, que se adaptam ativamente ao tipo de condução e terreno para máximo controle e conforto em qualquer velocidade.
A nova Raptor T1+, que conquistou o terceiro lugar em sua estreia no Rally Dakar 2025, também é equipada amortecedores Fox. Eles foram os preferidos dos pilotos após testar diferentes opções, tanto pelo desempenho como pelo conforto proporcionado em longas jornadas.
“Ao comemorar 15 anos da Raptor, temos orgulho do caminho que percorremos e estamos ainda mais animados com o que vem a seguir, pois o desempenho off-road está sempre evoluindo. Podemos dizer que chegar até aqui foi tão desafiador como os terrenos Baja que a Raptor enfrenta. E esse é o jeito que a gente gosta”, completa Mark Rushbrook.