Flávio Dino defende aliança entre PT e PSB, mas com concessões recíprocas

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), defendeu nesta terça-feira, 4, uma união entre partidos progressistas. Ele disse esperar que o PSB caminhe junto com o PT nas eleições de 2022

  • Data: 05/01/2022 08:01
  • Alterado: 05/01/2022 08:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Flávio Dino defende aliança entre PT e PSB, mas com concessões recíprocas

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A história ensina: quando os partidos progressistas se unem, o Brasil avança e a vida do povo melhora. Por isso, defendo que o nosso PSB caminhe junto com o PT, PCdoB e outros partidos aliados, o que depende de perseverança, diálogo e concessões recíprocas“, relatou Dino no Twitter.

Nos últimos dias, as conversas sobre uma possível federação entre PT e PSB esfriaram devido a entraves acerca das alianças estaduais, principalmente em São Paulo, onde o ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) são postulantes ao Palácio dos Bandeirantes.

A divergência fez Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, abrir negociações com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, candidato à presidência do PDT. Nesta semana, o filho de França, deputado estadual Caio França (PSB), chegou a publicar nas redes sociais uma foto com o livro de Ciro.

Recentemente, em entrevista ao Estadão, o presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou que uma aliança do PT e PSB não tinha como ocorrer. “Esse negócio do PSB com o PT não tem como dar certo, mesmo porque Lula, com 46% (das intenções de voto), acha que já está com a mão na taça“.

ALCKMIN

Uma possível aliança entre as duas siglas passa pela filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB. Um jantar em dezembro marcou a aproximação entre o agora ex-tucano e Lula. O encontro foi visto como uma sinalização do petista de sua intenção de formar uma aliança que vá além da esquerda para derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Para sacramentar a união, o PSB quer o apoio petista em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O maior entrave, porém, é São Paulo, com Haddad, pelo PT, e França, PSB, na disputa.

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