Fisioterapia contribui para a reabilitação de mulheres após cirurgias de câncer de mama

Professora da UNG explica que especialidade oferece suporte para minimizar impactos funcionais no cotidiano das pacientes

  • Data: 31/10/2024 15:10
  • Alterado: 31/10/2024 15:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: UNG
Fisioterapia contribui para a reabilitação de mulheres após cirurgias de câncer de mama

Crédito:Divulgação

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O câncer de mama é o tipo que mais atinge as mulheres e tem alto índices de mortalidade no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é o registro de mais de 70 mil novos casos até o final de 2024. Os dados reforçam a importância de ações e tratamentos capazes de prevenir complicações futuras. E a fisioterapia possui um papel fundamental na reabilitação de pacientes que realizaram operações referente a essa enfermidade.

Sinaria Sousa, professora do curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos (UNG), explica que, devido à complexidade do câncer de mama, esses profissionais desempenham um papel essencial para promover as recuperações funcional e emocional das mulheres. “A reabilitação começa já no pré-operatório, orientando sobre o impacto da cirurgia e oferecendo suporte para reduzir possíveis complicações, como dor, lesão e restrição de movimento do braço afetado”, informa.

Após a cirurgia, cerca de 60% das pacientes podem desenvolver sequelas que afetam diretamente o cotidiano, dificultando atividades simples, como pentear o cabelo ou segurar objetos pesados. Segundo a professora, essas complicações incluem linfedema, aderências, retrações musculares e alterações na sensibilidade. Para reduzir tais impactos, a fisioterapia emprega uma variedade de técnicas, como exercícios respiratórios e posturais, além de técnicas manuais e eletrotermofototerapia. Todos adaptados às necessidades de cada pessoa.

“A fisioterapia, além de favorecer a recuperação física, também atua no aspecto emocional e na autoestima das mulheres, permitindo que retomem atividades diárias e mantenham uma vida ativa”. De acordo com a especialista, a continuidade dos exercícios fisioterapêuticos, respeitando o ritmo de cada paciente, mesmo durante a quimioterapia, ajuda a preservar o condicionamento físico. Dessa forma, a fisioterapia se consolida como uma ferramenta fundamental para essas mulheres enfrentarem o processo de reabilitação com qualidade e esperança de uma vida plena após o câncer.

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  • Data: 31/10/2024 03:10
  • Alterado:31/10/2024 15:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: UNG









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