Fernanda Berti e Bárbara levam o Brasil às quartas de final em Hamburgo
A dupla é a única remanescente das quatro equipes brasileiras que começaram na competição. Fernanda e Bárbara se enfrentaram na final em 2015, na Holanda
- Data: 05/07/2019 13:07
- Alterado: 05/07/2019 13:07
- Autor: Redação
- Fonte: CBV
Crédito:Getty Image/FIVB
Adversárias em 2015, quando se enfrentaram na decisão do Mundial de Vôlei de Praia na Holanda, Fernanda Berti e Bárbara Seixas (RJ) formam hoje a única dupla brasileira a seguir na disputa na edição 2019 da competição, que acontece em Hamburgo (ALE). Nesta quinta-feira (04.07) elas conseguiram uma importante vitória que as classificou para as quartas de final.
Na quadra central do evento, Fernanda e Bárbara mediram forças contra Borger/Sude, dupla alemã que contou com a torcida que lotou as arquibancadas. O triunfo brasileiro veio de virada, por 2 sets a 1 (10/21, 21/17 e 15/11).
“No primeiro set nós precisamos nos concentrar no básico, especialmente no passe, que estávamos com dificuldades. O vento complicou muito, estava variando e foi difícil nos adaptar a isso. Este foi o primeiro jogo nosso na quadra central então ainda não estávamos com as referências. A partir do segundo set conseguimos por em prática nossa tática, e a Fernanda foi muito bem, me ajudou demais. Nós conseguimos impor o nosso ritmo de jogo e isso nos levou à vitória”, comentou Bárbara.
Nas quartas de final Fernanda e Bárbara enfrentarão as suíças Betschart e Hüberli, na manhã desta sexta-feira (05.07), às 7h30 (horário de Brasília). O time suíço avançou depois de eliminar Ana Patrícia e Rebecca (MG/CE) por 2 sets a 1 (21/19, 15/21 e 12/15).
“Esse foi nosso terceiro jogo contra elas, e tínhamos vencido os dois anteriores. Hoje não jogamos bem, cometemos muitos erros, principalmente no segundo set, o que complicou um pouco o jogo. Estou orgulhosa do nosso time. Uma derrota não mancha nem define o que somos. É um aprendizado, a dor ensina muito. Acho que lá na frente essa derrota nos trará conhecimento”, disse Ana Patrícia.
Ágatha e Duda (PR/SE) também não conseguiram avançar na competição e se despediram nas oitavas de final. A paranaense e a sergipana foram superadas por Kholomina e Makroguzova (RUS), por 2 sets a 1 (20/22, 21/18 e 20/22).
“O jogo foi muito difícil. Não conseguimos nos encontrar no primeiro set. No tiebreak os dois times estavam trocando bolas, muito acirrado. As russas jogaram muito bem, não conseguimos dar o nosso melhor”, explicou Ágatha.
Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. Brasil contra Estados Unidos foi a final mais repetida na história, tendo acontecido em sete oportunidades. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada.