Explosão na CSN levou 20 trabalhadores para atendimento médico, diz sindicato
O incidente ocorreu por volta das 8h desta quarta-feira, 15. A CSN não informou o número de atingidos. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, cerca de 20 trabalhadores foram atendidos
- Data: 15/05/2019 12:05
- Alterado: 15/05/2019 12:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução/Redes Sociais
A explosão numa panela de aciaria na Usina Presidente Vargas, planta siderúrgica da CSN em Volta Redonda, na porção fluminense do Vale do Paraíba, levou empregados da companhia para atendimento médico.
O incidente ocorreu por volta das 8h desta quarta-feira, 15. A CSN não informou o número de atingidos. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, cerca de 20 trabalhadores foram atendidos.
Ainda conforme o sindicato, os trabalhadores atingidos inalaram fumaça ou tiveram os olhos irritados por fuligem. Não há relatos de feridos com gravidade.
Em nota, a CSN explicou que “durante a retirada de escória da panela de aciaria houve uma reação que provocou um deslocamento de ar, acompanhado por emissões fugitivas que duraram poucos minutos”. “Os colaboradores que estavam no local foram atendidos pela equipe médica da CSN por terem inalado pó e encaminhados preventivamente para atendimento hospitalar”, diz a nota.
A CSN informou ainda que “está prestando toda a assistência aos colaboradores e investigando as causas da ocorrência”.
O diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, José Eli Mendes, afirmou que a entidade acompanhará o atendimento aos funcionários atingidos e a apuração das causas. Mendes destacou que choveu forte na noite de terça-feira, 14 – e que a eventual presença de água poderia levar à reação química que provocou a explosão.
Com capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas de aço por ano, a Usina Presidente Vargas foi inaugurada em 1946. Nos últimos anos, o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense vinha fazendo pressão por melhorias na gestão da segurança do trabalho.
Segundo Mendes, o gestor da área de segurança da usina foi trocado três vezes nos últimos anos. “Agora, eles têm mudado as regras (de segurança) e tem surtido efeito”, disse o diretor do sindicato, destacando que o número de incidentes tem caído.