Expedição no Egito encontra 59 sarcófagos de mais de dois milênios
Durante cerimônia, pessoas que abriram os sarcófagos usaram pouco ou nenhum equipamento de proteção
- Data: 06/10/2020 10:10
- Alterado: 06/10/2020 10:10
- Autor: Redação
- Fonte: Agências de Notícia
Crédito:Ministério de antiguidades egípcias
Uma cerimônia para apresentar 59 sarcófagos de 2,5 mil anos descobertos no sítio arqueológico de Saqqara, no Egito, viralizou nas redes sociais neste fim de semana por mostrar inúmeras pessoas ao redor das peças sem nenhum tipo de proteção.
O fato de não haver nenhum tipo de proteção é preocupante, ainda mais em período como o atual em que uma pandemia está instalada no planeta. Isso porque, estando fechado há mais de dois milênios, esses sarcófagos podem carregar bactérias ou vírus que causam doenças que não existem nos tempos atuais.
Os caixões foram abertos diante de um público formado por autoridades, empresários, funcionários, jornalistas e até crianças, que aparecem com celulares gravando tudo.
Normalmente, esse tipo de abertura é realizada em ambientes controlados, como laboratórios ou áreas específicas dentro de universidades ou museus. Nas imagens, ainda é possível ver um dos homens que abriram o sarcófago tocar a múmia sem luvas.
A expedição está no local desde 2018. Eles foram encontrados em três poços de 12 metros junto com 28 estatuetas do deus Seker, relevante figura no ritual de morte.
De acordo com especialistas, as múmias são de antigos sacerdotes, estadistas, anciãos e figuras proeminentes da sociedade egípcia que foram enterrados próximo a pirâmide de Djoser. As faixas que envolvem as múmias também preservam de forma surpreendente hieróglifos, com cores bastante vivas.