Estudantes de Mauá recebem kits do programa Se Essa Rua Fosse Minha

Ao todo, 194 estudantes matriculados no 4º e 5º ano do ensino fundamental integrarão o programa, fruto de convênio entre a Prefeitura e o Detran de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana em parceria com a Secretaria de Educação.

Também participaram da solenidade de entrega o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugênio Pereira e o diretor presidente do Detran de São Paulo, Daniel Annenberg, além de representantes do Detran e do Ciretran de Mauá, pais de alunos e educadores.

Lançado no dia 25 de julho, o projeto é inédito no Grande ABC e Mauá saiu na frente ao iniciar a ação pelo Cora Coralina, única unidade escolar municipal a atender alunos destas duas séries, público-alvo da iniciativa. Cerca de 30 professores desta unidade já passaram pela capacitação para trabalhar com o programa nas salas de aula.

Para o prefeito, a preocupação com o trânsito é de todos e deve começar desde o banco da escola. “Esta deve ser uma preocupação do prefeito, do governador e da população no geral. O objetivo é ensinar o certo e o errado, tanto para motoristas quanto pedestres e as crianças têm um papel muito importante nessa conscientização”, destacou Donisete Braga.

A proposta do Detran é estender o programa Se Essa Rua Fosse Minha também para estudantes do 1º ao 9º ano a partir de 2014. Elaborado pela Editora Fama, o kit traz livros, DVDs e jogos. No final, serão premiados os melhores trabalhos realizados pelos estudantes e o professor que mais se destacar.

O programa conta com três etapas: capacitação dos professores (já concluída), distribuição de material educativo (em andamento) e aplicação, fase na qual o professor desenvolve conteúdo e práticas na sala de aula. Nesta fase a família do aluno será envolvida.

Para a estudante da 4ª série Emilly dos Anjos Bernardo, nove anos o projeto é bem-vindo. “É importante que os motoristas respeitem os sinais de trânsito e usem o cinto de segurança sempre. Já a gente tem de ficar atento na hora de atravessar a rua”, disse. Opinião compartilhada pelas colegas de classe, Beatriz Garcia e Yara Gonçalves, ambas com nove anos e ansiosas para começar as atividades.

A professora Aline Miron, 26 anos já fez a capacitação e pretende trabalhar temas como segurança, cidadania e trânsito de forma bastante interativa. “Queremos fazer uma peça de teatro dentro do programa. Apesar de já falarmos sobre essas questões, com um material didático como esse fica muito mais fácil aprimorar o aprendizado”, comentou.