Estações da CPTM recebem ações em prol ao ‘Janeiro Roxo’
Campanha é dedicada à conscientização sobre a hanseníase e tem como intuito orientar os passageiros da companhia.
- Data: 19/01/2025 13:01
- Alterado: 19/01/2025 13:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: CPTM
A CPTM tem realizado atividades educativas em apoio ao Janeiro Roxo, ações dedicadas à conscientização sobre a hanseníase. As ocasiões têm como objetivo conscientizar as pessoas a respeito dos sinais e sintomas da doença e destacar a importância do diagnóstico precoce como forma de prevenção e controle da enfermidade.
No dia 20 de janeiro, a Estação Guaianases recebe a Secretaria Municipal de Saúde, que promoverá uma campanha de combate à hanseníase em dois períodos: das 9h às 11h e das 14h às 16h. Durante a ação, serão oferecidas orientações sobre a doença, distribuição de materiais informativos e uma exposição temática para ampliar o conhecimento da população sobre prevenção, diagnóstico e tratamento.
Já no dia 24 de janeiro, das 9h às 15h, em parceria com o STS Santa Cecília, a Estação Palmeiras-Barra Funda será palco de uma ação de conscientização sobre hanseníase e orientações para o diagnóstico precoce da enfermidade.
Sobre a hanseníase
Esta é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023 foram registrados 22.773 novos casos no país, representando um aumento de 4% em comparação ao ano anterior.
A transmissão ocorre pelas vias aéreas superiores, através de gotículas expelidas por pessoas infectadas que ainda não estão em tratamento, sendo necessário um contato prolongado e próximo para que a infecção aconteça. De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas incluem manchas na pele com perda de sensibilidade, espessamento dos nervos periféricos, formigamento e redução de força muscular.
O diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações e, conforme informações da Sociedade Brasileira de Hansenologia, o tratamento, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pode durar de seis meses a um ano, dependendo da forma clínica.