Especialista esclarece mitos e verdades sobre rinoplastia
Esclarecimento das dúvidas é importante para quem está interessado em se submeter ao procedimento
- Data: 28/10/2021 09:10
- Alterado: 28/10/2021 09:10
- Autor: Redação
- Fonte: Clínica Dolci
rinoplastia
Crédito:Depositphotos
A rinoplastia, conhecida popularmente como cirurgia plástica no nariz, é um procedimento muito realizado para melhorar a harmonia da face. Além disso, ela também pode ser feita junto a outras técnicas para melhorar a respiração, como a correção do septo nasal e/ou a diminuição dos cornetos nasais.
No entanto, essa cirurgia pode gerar muitas dúvidas. Por isso, o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci, explica o que é mito ou verdade sobre esse assunto.
A cirurgia pode ser realizada em qualquer idade? Mito! O ideal é que seja realizada após o segundo estirão da criança, geralmente após os 15 anos para as meninas e 16 anos para os meninos, pois é quando se atinge a forma nasal de adulto. Além disso, o próprio paciente já tem uma melhor compreensão sobre as possibilidades e expectativas do procedimento. Porém pode ser realizado um Raio- X de punho para avaliar se haverá ainda um crescimento do paciente, e podendo ser mais preciso na indicação cirúrgica relacionada à idade.
O otorrinolaringologista é um especialista que pode realizar esta cirurgia? Verdade! O otorrino especializado em rinoplastia está apto para realizar essa técnica, já que lida frequentemente com as estruturas nasais. Muitas vezes, no mesmo procedimento, é possível agregar a correção de problemas respiratórios e, com isso, garantir uma melhora estética nasal e funcional.
Os resultados da rinoplastia são imediatos? Mito! Assim como em qualquer outra cirurgia estética facial, o paciente precisa ter paciência e seguir a risca as orientações sugeridas pelo seu médico no pós-operatório, pois o resultado final aparece por volta de seis meses a um ano após o procedimento, contudo, a partir do primeiro mês já é perceptível uma melhora drástica, sendo possível ter ideia de como ficará o resultado final.
O procedimento não deixa cicatriz aparente? Verdade! Quando realizada a técnica fechada, não deixa cicatriz evidente no paciente, pois os cortes necessários para a realização do procedimento são pequenos e na maioria das vezes são feitos nas partes menos expostas da pele. Porém, existe a técnica aberta, na qual, o paciente apresenta uma discreta cicatriz em região da columela, quase imperceptível quando bem executada.
É fundamental estar ciente dos cuidados no pós-operatório? Verdade! Os resultados de uma rinoplastia não dependem somente do médico, mas também do comportamento do paciente durante o pós-cirúrgico. Por isso, o indicado é não tomar sol durante um a dois meses, manter repouso conforme orientação médica (em média 7 a 21 dias dependendo de cada procedimento cirúrgico), evitar assoar ou esfregar o nariz, não usar óculos até que seja autorizado, entre outras indicações do especialista que devem ser seguidas rigorosamente.
É possível identificar quem se submeteu a uma rinoplastia? Mito! Desde que o procedimento seja realizado por um especialista que tenha competência e entendimento do que seria o seu resultado ideal, não é possível ver que a pessoa fez a cirurgia. O importante é sempre respeitar a harmonia do rosto do paciente.
A rinoplastia pode ser realizada mais de uma vez? Verdade! Quando o primeiro procedimento, seja por questão estética ou funcional, não atinge a expectativa desejada pelo paciente, pode ser realizado um segundo procedimento, chamado de rinoplastia secundária ou de reparação.
“É fundamental que durante o planejamento para esse procedimento o indivíduo opte por um cirurgião que seja especialista em rinoplastia. É também imprescindível a realização de algumas consultas antes que a cirurgia seja realizada para um melhor esclarecimento de dúvidas, queixas e das possibilidades de mudanças atingidas, e o paciente deve estar seguro e confiante no profissional, tornando-se primordial a relação médico paciente”, finaliza Dolci.