Escritora Noemi Jaffe confirma presença no Festival Literário do Museu Judaico
O festival de entrada gratuita, acontece entre 6 e 9 de outubro
- Data: 20/09/2022 08:09
- Alterado: 15/08/2023 22:08
- Autor: Redação
- Fonte: Museu Judaico de São Paulo (MUJ)
Escritora Noemi Jaffe
Crédito:Divulgação
A escritora Noemi Jaffe é uma das vinte finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria melhor romance com a Lili. A obra, criada a partir do luto vivido por Noemi após a morte de sua mãe, será discutida na primeira edição do FliMUJ – Festival Literário do Museu Judaico, dia 8 de outubro, sábado, 14h. A mesa, nomeada “O que vem depois da morte?” terá ainda participação do músico e poeta Tiganá Santana e mediação de Jerá Guarani, agricultora e pedagoga pela Universidade de São Paulo (USP), além de ser liderança da aldeia Tenonde Porã.
A primeira edição do FliMUJ – Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo foi idealizada a partir do apreço pela pergunta, um traço tipicamente judaico, em uma tentativa de explorar as complexidades das questões contemporâneas brasileiras a partir da diversidade de pontos de vista. O festival de entrada gratuita, que acontece entre 6 e 9 de outubro, conta com a curadoria da dupla Fernanda Diamant, jornalista e editora, e Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora, e tem confirmados os nomes de Sueli Carneiro, Noemi Jaffe, Allan da Rosa, Betty Fuks, Lira Neto, Natalia Timerman, Jerá Guarani, Nilton Bonder, a israelense Ayelet Gundar–Goshen, entre outros.
08 de outubro, sábado, às 14h
O que vem depois da morte?
O mais recente livro da escritora Noemi Jaffe trata da morte de sua mãe, Lili, em fevereiro de 2020, aos 93 anos. Sobrevivente do Holocausto, Lili Jaffe era iugoslava e escreveu um diário relatando o que viveu em Auschwitz – publicado em 2012 com o título O que os cegos estão sonhando? Sua filha transcende seu relato brutalmente honesto sobre o luto e cria um grande elogio à memória. No judaísmo, assim como em tradições bacongo, a memória tem papel central. Tiganá Santana traduziu, em sua tese de doutorado, A cosmologia africana dos Bantu-Kongo, de Bunseki Fu-Kiau, além de ter produzido reflexões e diálogos com essa obra fundamental. Uma conversa entre Noemi Jaffe e Tiganá Santana, mediada pela professora Jerá Guarani, é uma oportunidade de entrelaçar acepções milenares do luto.
Tiganá Santana e Noemi Jaffe, com mediação de Jerá Guarani
Serviço
FliMUJ
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)
Curadoria: Fernanda Diamant e Bianca Santana
Datas: de 06 a 9 de outubro
Local: Rua Martinho Prado, 128 – São Paulo, SP
Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 18 horas
Ingresso: Gratuito. Disponíveis pela Sympla.
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Acessível em libras
Tradução simultânea no dia 08 de outubro para a mesa com Ayelet Gundar-Goshen