Equipes brasileiras ficam entre as 10 primeiras no Baja SAE Rochester

Duas das três equipes brasileiras que participaram da Baja Rochester ficaram entre as dez melhores da competição mundial, promovida pela SAE International

  • Data: 02/07/2019 17:07
  • Alterado: 02/07/2019 17:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Equipes brasileiras ficam entre as 10 primeiras no Baja SAE Rochester

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Duas das três equipes brasileiras inscritas na competição mundial Baja SAE Rochester, realizada no Rochester Institute of Technology, em Nova York, EUA, ficaram entre as Top 10 no ranking do evento. A competição, promovida de 6 a 9 de junho, reuniu 96 equipes dos EUA, Canadá, Índia, México, e Venezuela, além do Brasil.

A equipe EESC USP Baja, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (Universidade de São Paulo), foi a 6ª colocada na classificação geral da competição (798.67 pontos), seguida pela Cactus Baja SAE, da Universidade Federal Rural do Semiárido, do Rio Grande do Norte (UFERSA), na 7ª posição (790.74 pontos). A terceira equipe brasileira, Poli USP Baja, da Escola Politécnica da USP, de São Paulo, classificou-se na 23ª posição (659.25 pontos).

PARCIAIS
EESC USP Baja – Em Rochester, a EESC USP conquistou, ainda, o 2º lugar na prova de Manobrabilidade; o 4º em Design; e o 6º no Enduro. Já a equipe Cactus Baja obteve a 6ª posição no quesito Manobrabilidade, 7ª em Design e 9ª na prova do Enduro; enquanto a Poli USP foi a 9ª equipe em Manobrabilidade e 11ª em Sales Presentation.

O que garantiu as vagas dos brasileiros na disputa internacional foi a classificação alcançada na 25ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em São José dos Campos (SP) em fevereiro último, na qual concorreram 79 equipes do total de 87 inscritas. Na competição nacional a EESC USP ficou em 1º lugar, seguida pela Poli USP Baja, vice-campeã, e pela Cactus Baja, 3ª colocada.

Formadas por estudantes de engenharia, as equipes projetaram e construíram os próprios carros, supervisionadas por professores. Para enfrentar os desafios de Rochester os protótipos passaram por adequações às normas norte-americanas e adaptações para melhores respostas às pistas locais.

OS CARROS
A equipe de São Carlos fez ajustes finos no protótipo que incluíram modificações no chassi para adequação à regra americana, e também no powertrain, suspensão e direção, que tiveram parâmetros ajustados para garantir mais desempenho na pista de Rochester. 

A Cactus Baja alterou o chassi do carro e apostou na telemetria a fim de viabilizar a aquisição de dados do veículo em tempo real, vantagem tecnológica destacada pela equipe notadamente em análises de variáveis relacionadas à dirigibilidade, para melhor retorno ao piloto e redução de tempo dos testes.

A Poli USP também fez modificações para se adequar às regras do mundial, entre elas a geometria da suspensão traseira, para o ajuste do carro às características da pista de Rochester.

HISTÓRICO
O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, e a primeira competição norte-americana realizada em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL e no ano seguinte, 1995, realizava a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, capital paulista. Em 1996 a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002 e depois seguiu para o Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba, interior de São Paulo, onde ficou até 2015, e passou para o endereço atual – São José dos Campos – em 2016.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL têm obtido sucesso entre os jovens e se mostrado celeiros de talento e inovação a ponto de cativar apoio e reconhecimento da indústria ao programa”, ressalta Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

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  • Data: 02/07/2019 05:07
  • Alterado:02/07/2019 17:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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