Equipe Off Road Rally Team vem com octeto de peso para o Sertões 2021
Fernando Rosset/Marcelo Haseyama, Michel Terpins/Fabrício Bianchini, Mauro Guedes/Edu Bampi e Pedro Padro/Patrick Prado buscam prova limpa e fugir de problemas
- Data: 11/08/2021 11:08
- Alterado: 11/08/2021 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: Off Road Rally Team
Crédito:Divulgação
Começa nesta sexta-feira (13) mais uma edição do Sertões, o maior rali das Américas e um dos maiores do mundo. A prova, que percorrerá em 2021 apenas estados do Nordeste, começa na Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, e termina em Tamandaré, em Pernambuco, percorrendo também os estados do Piauí, Bahia e Alagoas, em um total de quase 3,5 mil quilômetros.
Entre as classes em disputa na categoria carros, um octeto de pilotos e navegadores já experientes busca melhorar suas marcas na prova deste ano. Eles formam o Off Road Rally Team, equipe formada pelas duplas Fernando Rosset/Marcelo Haseyama, Michel Terpins/Fabrício Bianchini, Mauro Guedes/Edu Bampi e Pedro Padro/Patrick Prado. O time usa a estrutura da equipe multicampeã X Rally Team.
Entre as quatro duplas, Rosset/Haseyama competirá na T1 FIA, a mais rápida da disputa; Terpins/Bianchini, Guedes/Bampi e Prado/Prado correm na T1 FIA Brasil.
Para Fernando Rosset, este será seu terceiro Sertões. Depois de completar a prova em 2019, em sua primeira participação, o piloto não conseguiu passar da metade da prova no ano passado. Agora, ele sobe de categoria com a X Rally Ranger, mas mantém os pés no chão quando fala em seus objetivos.
“Passei o ano fazendo muito treinamento intensivo e de pilotagem para o Sertões. A ideia é completar o rali e ver como fica, como fizemos em 2019; em 2020 eu já quis forçar um pouco mais e ficamos pelo caminho. O primeiro objetivo é terminar a prova, e ainda mais agora subindo de categoria, da T1 Brasil para a T1 FIA, o carro é bem diferente e vamos conhece-lo melhor no Sertões, mesmo. A ansiedade é grande, e pelo menos desta vez não precisamos esperar um ano entre a última edição e a próxima”, disse Fefo, referindo-se ao fato de que em 2020, por causa da pandemia, a prova aconteceu em novembro.
Piloto da Capital Federal, Mauro Guedes vem com novo navegador. Após bem-sucedida parceria com Filipe Bianchini, que rendeu um vice-campeonato na T1 Brasil em 2019, Mauro agora terá a companhia do também experiente navegador Eduardo Bampi.
“A gente sempre pensa no melhor possível. Estamos bem preparados. Este ano vou com o Eduardo Bampi, um navegador de ponta, experiente. O carro vem com motor novo, e fisicamente também trabalhamos muito. O time está com uma excelente estrutura e vamos tentar sempre o nosso melhor. No final a gente fala de resultado”, disse o brasiliense.
Pedro Prado vai para o seu oitavo Sertões. Depois de ter conquistado o título da classe Protótipos T1 em 2016 ao lado de Joá Bicudo, Pedro vai para seu segundo Sertões tendo o filho, e chef de cozinha, Patrick como navegador. Ano passado, a dupla sofreu um problema terminal de motor e não foi além do segundo dia de prova.
Agora, no entanto, a dupla troca o protótipo X10 pelo X Rally Ranger da classe T1 FIA Brasil. “Neste ano estarei com um carro novo e completamente diferente para mim. Meu objetivo principal é terminar o rali, porque ano passado tive meu filho Patrick pela primeira vez navegando para mim e infelizmente não conseguimos completar a prova”, diz, antes de detalhar seus objetivos. “O plano de ação é fazer uma prova constante, em bom ritmo, sem andar alucinado, mas mantendo-se rápido e focado na navegação com o Patrick, que demonstrou bastante capacidade. Então, estamos muito motivados para fazer um Sertões limpo e trazer um bom resultado para casa”, completa.
Michel Terpins volta ao Sertões depois de ter ficado de fora em 2020. A bordo da X Rally Ranger, ele fará seu 12º Sertões e terá a experiência do navegador Fabrício Bianchini, que vai para a prova pela 22ª vez. “Estou há um ano e meio sem correr, então estou um pouco sem ritmo de prova. De qualquer forma, treinei bastante fisicamente e também com o carro. Mas acho que depois do primeiro dia o ritmo volta, e é uma prova longa. Se andarmos razoavelmente bem nos dias iniciais, pode ser que consigamos fazer alguma coisa bacana até o final”, comentou Terpins.
A prova começa na sexta-feira (13) com um prólogo de 11 quilômetros que definirá a ordem de largada para a primeira especial da prova, no sábado (14), que terá 235 quilômetros de um total de 410, somados os deslocamentos.