Em Praia Grande, SJC presta 608 atendimentos para refugiados afegãos
Mutirão ofereceu emissão de CPF, regularização migratória que confere acesso a serviços essenciais para o exercício da cidadania
- Data: 10/07/2023 17:07
- Alterado: 10/07/2023 17:07
- Autor: Redação
- Fonte: SJC
Em Praia Grande
Crédito:Secretaria da Justiça e Cidadania
Na última quinta e sexta-feira, 143 refugiados afegãos, abrigados na Colônia de Férias do Sindicato dos Químicos de São Paulo, em Praia Grande, tiveram acesso a uma série de serviços públicos sem a necessidade de se aventurar pelas ruas da cidade e do País que ainda estão começando a conhecer. O mutirão do Centro de Integração da Cidadania (CIC), programa da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), realizou 608 atendimentos em serviços de documentação e saúde.
Nos dois dias do mutirão foram aplicadas 194 vacinas, realizadas 121 solicitações para a regularização migratória por meio do Registro Nacional do Migrante (RNM), efetuadas 101 solicitações de CPF, feitos 96 cadastrados no cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), e 96 inscrições no sistema municipal Saudetech. Além disso, também foram realizadas atividades não quantificáveis, como o apoio psicossocial (individual e em grupo) e as rodas de conversa com orientação sobre temas como o contrabando de migrantes, o tráfico de pessoas e o trabalho escravo contemporâneo.
O secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto, acompanhou os atendimentos e ressaltou a importância do mutirão para facilitar o acesso dos refugiados a serviços tão necessários. “Estamos honrando a tradição do Brasil no acolhimento aos imigrantes refugiados, recebendo a comunidade afegã. Reforçamos a parte da documentação, pois sem o CPF, por exemplo, não dá para abrir uma conta no banco. Ao final deste mutirão, eles vão possuir toda a documentação necessária para viver como cidadãos aqui dentro do Brasil”, enfatiza o secretário.
A ação contou com a participação de 16 servidores da SJC, entre funcionários do CIC, do Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), além de profissionais de outros órgãos e entidades parceiras como Polícia Federal, prefeitura de Praia Grande, Defensoria Pública da União, Ministério da Justiça, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Organização Internacional para as Migrações (OIM), e Cruz Vermelha.