Eleições Municipais 2020: Mauá – Entrevista com Marcelo Oliveira

Candidato do PT à Prefeitura de Mauá, Marcelo Oliveira, foi entrevistado pelo portal ABCdoABC. Assista ao vídeo

  • Data: 13/11/2020 21:11
  • Alterado: 22/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: ABCdoABC
Eleições Municipais 2020: Mauá – Entrevista com Marcelo Oliveira

Crédito:Odair Junior/ABCdoABC

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As Eleições Municipais 2020 estão cada vez mais próximas, dessa forma, muitos candidatos estão em busca de uma oportunidade nos cargos políticos para prefeito, vice e vereador ou, até mesmo, de uma reeleição. Importante salientar, ainda, que o primeiro turno será realizado no dia 15 de novembro, enquanto o segundo está marcado para 29 de novembro.

Como forma de saber mais sobre os candidatos, o portal ABCdoABC traz uma série de entrevistas exclusivas. Desta vez, o convidado foi Marcelo Oliveira, que está concorrendo à prefeitura. Confira o resumo das respostas do candidato:

Qual sua avaliação da atual gestão da Prefeitura em sua cidade?

Foi um total desgoverno. O atual prefeito ficou mais fora do que dentro da gestão. A cidade de Mauá vem pagando o preço, seja na área da saúde com falta de médico e remédio, na área da educação, as creches abandonadas e o maior déficit do grande ABC, as empresas indo embora, o desemprego crescendo, a zeladoria, área de lazer também abandonada. Nossa cidade está sofrendo muito por não ter um governo sério e comprometido.

Quais as principais dificuldades nesses quatro anos?

Primeiro foi o diálogo. O diálogo da câmara com o prefeito foi muito difícil, principalmente nós que fomos oposição, não aprovavam um requerimento, as vezes de tapar um buraco, que seria obrigação do prefeito fazer. O que a população mais reclama desse período é da saúde, falta médico e remédio, e a questão do especialista, pra passar com um especialista, estão marcando as consultas pra junho do ano que vem. E as nossas crianças deixaram de ir às aulas e nós pedimos para o prefeito encaminhar cesta-básica e um cartão merenda para as crianças e o prefeito está atendendo outras pessoas. E também o transporte, hoje os ônibus demoram, 30, 40, 50 minutos para passar, e acabou a integração.

O que a cidade mais precisa?

De um governante sério. Que saiba administrar, que coloque as coisas em ordem, Mauá virou uma bagunça. A população procura os órgãos públicos para resolver os problemas e é muita dificuldade. Precisa fazer concurso para termos mais médicos, fazer parceria com as clínicas privadas para diminuir essa fila de exame, construir creches para as crianças, precisa de segurança. Muitos trabalhadores estão indo trabalhar de uber pra não perder o emprego, porque o ônibus não passa.

Por que pretende ser prefeito e quais as suas propostas?

Eu nasci aqui na cidade de Mauá. Eu quero ser prefeito para poder cuidar das pessoas e da cidade. Poder ajudar toda a população, todos, para que possamos ter uma cidade com futuro para as crianças, porque Mauá vive um momento complicadíssimo. E trabalhar junto com o povo, eu só acredito no governo com orçamento participativo, para discutirmos os recursos arrecadados pela prefeitura junto com a população.

Na área de transporte público, qual seria o caminho certo?

A primeira coisa a se fazer é fiscalizar. Ter ônibus novos. Nós queremos implementar um aplicativo, a pessoa vai ter no celular o horário que o ônibus vai passar no ponto mais próximo da sua residência, para não precisar ficar esperando no ponto. Além disso, temos os painéis eletrônicos no terminal de ônibus, apontando horário de chegada e saída, se a empresa não cumprir o horário nós vamos multar. Também podermos ter a integração ônibus-trem-metrô, e as reformas nos terminais.

Como foi feito o enfrentamento à pandemia em Mauá?

Nós apresentamos quase 20 propostas, o prefeito não acatou quase nenhuma. A primeira foi um abono salarial para os trabalhadores da saúde, pedimos que encaminhasse um cartão merenda de 80 reais, pedimos para comprar as máscaras através das costureiras da nossa cidade, o Hospital de Campanha nós pedimos pra que fosse construído dentro do ginásio de esportes ou então no estádio do Grêmio Mauaense, além de um grupo de psicólogos para cuidar dos profissionais da cidade. Para nós, as ações ficaram muito abaixo do que poderia, poderíamos ter evitado muitas mortes e cuidado com mais carinho da população de Mauá.

Quais são os desafios para os próximos anos?

O principal desafio é por a casa em ordem. Rever todos os contratos feitos pelo atual prefeito, para podermos adequá-los. E segundo é a geração de emprego e renda. Trazer as empresas para a cidade, um centro de abastecimento de Mauá, um polo farmacêutico de cosméticos, um terminal de distribuição de combustível. Na prestação de serviços, melhorar o atendimento da saúde com mais médicos, implementando o cartão saúde e também a parceria com as clínicas privadas. Na educação, construir mais unidades infantis. E poder cuidar da segurança com as bases móveis.

Hoje, por conta da pandemia, o que é prioritário: saúde, educação ou economia?

O principal é a saúde. Mas temos que trabalhar para gerar emprego e renda. Eles andam juntos.

Em termos eleitorais, como o senhor enxerga o cenário político em Mauá?

Nós estamos trabalhando para irmos ao segundo turno e vencermos as eleições. Resgatar a autoestima da nossa população e a credibilidade da cidade. E apaziguar a política, para que possamos governar com tranquilidade. Sendo eleito não vou trabalhar só pra quem votou em nós, mas sim para toda a cidade.

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Crédito:Odair Junior/ABCdoABC










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