Eduardo Bolsonaro: ‘diplomacia sem armas é como música sem instrumentos’
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu hoje, 14, a sinergia entre diplomacia e defesa nacional ao discursar na abertura do Seminário "Desafios à Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas"
- Data: 14/08/2019 14:08
- Alterado: 14/08/2019 14:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Alan Santos/PR
No evento, realizado na Câmara, Eduardo, que teve a indicação de seu pai para a embaixada dos EUA, afirmou que “o próprio Frederico II, conhecido como O Grande, disse certa vez que ‘diplomacia sem armas é como música sem instrumentos’.
Eduardo afirmou ainda que um país pacífico não é aquele que não tem armas e que o discurso do desarmamento que alguns fazem tem como pano de fundo “interesses sombrios de quem não tem projeto para a nação, mas só para si mesmo”.
“Diplomacia e Defesa são faces da mesma moeda. Instrumentos de exercício da soberania nacional e da garantia da autonomia em nosso relacionamento externo”, disse ele a uma plateia composta majoritariamente por deputados e militares.
Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que os dois setores querem caminhar juntos em “um projeto de Brasil acima de tudo e de uma pátria soberana e forte”. “Tanto para o diplomata quanto para o soldado, o cenário com que se defrontam é imprevisível e instável. As ameaças são difusas e invisíveis”, disse.
O deputado não quis comentar as declarações à imprensa após o evento.
‘Dentro dos parâmetros’
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, afirmou que o debate sobre o tema traz “a importância e relevância do papel que as Forças Armadas”, no Brasil, país com grandes dimensões e riquezas naturais. “É hora de discutir a situação atual das Forças Armadas, seu orçamento, seu poder dissuasório”, disse.
Sobre a indicação de Eduardo para a embaixada brasileira nos Estados Unidos, Azevedo afirmou que ela está “dentro dos parâmetros”. “É uma deferência do presidente da República indicar”, disse.