Deputado cearense propõe CPI da Violência no Futebol 

Providência vem dias depois do Fortaleza Esporte Clube, finalista da copa sul-americana, romper parcerias institucionais com duas torcidas organizadas que protagonizaram uma briga, em frente à sede do clube, e que resultou no assassinato de um torcedor

  • Data: 06/10/2023 20:10
  • Alterado: 06/10/2023 20:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Deputado cearense propõe CPI da Violência no Futebol 

Crédito:Divulgação

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O deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE) protocolou na manhã dessa 5ª feira (5/10) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), a violência frequente no âmbito do futebol. A providência vem dias depois do Fortaleza Esporte Clube, finalista da copa sul-americana, romper parcerias institucionais com duas torcidas organizadas que protagonizaram uma briga, em frente à sede do clube, e que resultou no assassinato de um torcedor.  

No primeiro jogo da semifinal entre Fortaleza e Corinthians, na Arena NeoQuimica, em São Paulo, duas torcidas organizadas do time fortalezense se envolveram em cenas de violência que repercutiram em todo o País.  

Nessa 3ª feira (3/10), após o jogo que eliminou o Corinthians do campeonato sul-americano, o hotel onde os jogadores estavam, em Fortaleza, foi invadido por torcedores da torcida organizada do time paulista. Em março deste ano, um torcedor do Ceará Sporting Club foi morto a pauladas, após ser cercado e espancado por outro grupo rival, antes do início de um jogo na Arena Castelão.  

Já no último clássico-rei entre Fortaleza e Ceará, 321 cadeiras foram quebradas, contabilizando um prejuízo de R$ 151.833,00 aos cofres dos times.  

Segundo Carmelo Neto, “o intuito da CPI é identificar, processar e punir os CPFs daqueles que cometem crimes de violência no âmbito do futebol”. O deputado autor do requerimento que prevê a CPI também destacou que a Assembleia Legislativa trabalhará por um protocolo de segurança nos estádios e afirmou que “para isso, precisamos individualizar as condutas e punir ao rigor da lei”. 

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  • Data: 06/10/2023 08:10
  • Alterado:06/10/2023 20:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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