De olhos bem abertos: assistente-técnica de Mauá aproveita JEESP para captar novos talentos
Milene Bunno faz trabalho de “olheira” no vôlei masculino
- Data: 18/08/2024 09:08
- Alterado: 18/08/2024 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: Governo do Estado de SP
Crédito:Divulgação
Onde tiver um jogo de vôlei masculino na final da Etapa II dos Jogos Escolares do Estado de SP (JEESP), muito provavelmente Milene Bunno, assistente-técnica do Colégio Leonardo da Vinci, de Mauá, estará em algum canto da arquibancada fazendo anotações em seu caderno.
Milene é uma espécie de “olheira” do time de Mauá. Além de observar adversários e ajudar na estratégia para os jogos, ela analisa potenciais reforços para a equipe.
Na função de observadora desde 2005, Milene, que tem formação em Educação Física e Fisioterapia e trabalha com estatística, vê o JEESP como uma ótima vitrine para o esporte de base.
“O JEESP é uma super reserva de talentos. Vários medalhistas olímpicos já passaram por aqui. É uma competição que nos dá a oportunidade de identificar novos talentos e lapidá-los para que tenham uma carreira”, conta ela.
O olhar treinado de Milene enxerga além do talento com a bola nas mãos. É preciso identificar outras qualidades em um atleta antes de prospectá-lo.
“São analisadas uma série de características técnicas, táticas, psicológicas e físicas, como estatura, coordenação e velocidade”, explica.
Havendo interesse em algum atleta, tem início um processo que cruza pelo menos três partes. “Após a observação, entramos em contato com o técnico da equipe, que faz a ponte com o atleta. Em alguns casos, convidamos toda a equipe para visitar a estrutura do nosso colégio. Preferimos não fazer a primeira abordagem com o atleta ou sua família para não criar expectativa”, diz a profissional.
Neste fim de semana, Milene tem a chance de ganhar o seu 22° título de JEESP, o 16° pela categoria sub-14.