Danças tradicionais tibetanas estreiam no Lozar
Evento celebra o ano novo tibetano com programação totalmente gratuita, de 15 a 17 de março, em Três Coroas, Rio Grande do Sul
- Data: 18/02/2024 12:02
- Alterado: 18/02/2024 12:02
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação/Raphael Cordeiro
Em uma celebração única que marca a chegada do Ano Novo Tibetano, a terceira edição do Lozar acontece, de 15 a 17 de março, na praça central de Três Coroas com programação totalmente gratuita. Destaque para os espetáculos de dança, que prometem transportar o público para as tradições milenares do Tibet. Algumas delas já foram apresentadas na edição anterior, mas em 2024 será a estreia em solo brasileiro das danças tradicionais Ralpa solo e Flor Tibetana.
A Ralpa ou Relpa, aliás, é uma dança originária da região de Kham, Tibet, local de nascimento do Ogyen Shak, idealizador do Lozar, junto com sua esposa, a gaúcha Drika Shak. Requer muita flexibilidade e agilidade, meses de ensaio e aperfeiçoamento e uma dança excelente de assistir por conta dos movimentos de acrobacia. Este ano pela primeira vez haverá a Ralpa Solo com a bailarina profissional Gabriely Neves, de Três Coroas. Acredita-se que suas músicas e danças atraem boa fortuna onde quer que sejam apresentadas.
A performance da Dança do Iaque busca honrar o bovino de pelagem longa e características peculiares encontrado apenas em algumas regiões do Himalaia, como o Tibet. O Iaque é fundamental para a sobrevivência dos tibetanos que têm um grande respeito e gratidão por ele.
Já a dança dos Leões da Neve é bastante comum no Lozar e busca para atrair alegria e boa sorte para o novo ano. Animais da mitologia tibetana, simbolizam a coragem e elegância da mente iluminada. Os dançarinos vestidos como leões representam, cada um, uma parte do animal. O figurino inclui uma máscara de madeira pintada à mão e um corpo de tecido peludo. A performance é uma experiência alegre e descontraída, apreciada por adultos e crianças, sendo uma parte significativa das memórias afetivas do povo tibetano.
Cabe ressaltar a participação de artistas do Vale do Paranhana (Três Coroas e Igrejinha) e Vale dos Sinos (Campo Bom), contando com profissionais como a coreógrafa Mônica Branquier, além de dançarinos, acrobatas, bailarinas e atores, todos sob a orientação do chef e artista tibetano Ogyen Shak.
Para a Diretora e Co-Fundadora do Espaço Tibet, Drika Shak: “Os espetáculos são sem dúvida o ponto alto do evento, um momento em que podemos mergulhar na magia e na história da cultura tibetana, através dos figurinos coloridos, das músicas e dos movimentos exóticos e peculiares. Estamos só no começo, tem muito mais para vir.”
Sempre lembrando que o Lozar, período de transição entre meados de dezembro e março, marca o início do ano 2151 no calendário tibetano. A programação é totalmente gratuita e, além das danças, oferece uma série de atividades significativas e diversificadas, com shows musicais, oficinas gastronômicas e de bem-estar, além de rituais típicos da cultura tibetana.
Organizado pela Shak Produções, com a visão inspiradora do casal Ogyen e Drika Shak, o Lozar conta com o apoio do Espaço Tibet e da Prefeitura de Três Coroas.