Crianças montam maquete de cidade para aprender a proteger as florestas
Casa Mateus é parceira da Secretaria do Meio Ambiente de Mauá em atividade educativa
- Data: 18/07/2014 14:07
- Alterado: 18/07/2014 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: PMM
Crédito:
Em comemoração ao Dia Mundial de Proteção às Florestas, celebrado nesta quinta-feira, 17 de julho, a Secretaria de Meio Ambiente e a Casa Mateus, no Parque das Américas, organizaram atividade sobre o tema. No período da manhã foram 20 crianças e à tarde foram 10, com idade entre 6 e 15 anos, participando ativamente do evento.
“Gostei de criar a cidade, e aprendi que não vou mais jogar papel no chão”, disse o pequeno Everton Roberto, de oito anos, sobre a maquete que ajudou a construir. Ele e sua turma costumam ter aulas de Informática na Casa Mateus, que é parceira da Prefeitura de Mauá e desenvolve projetos beneficiados pelo Criança Esperança e recebe apoio da Federação Alemã de Futebol. A entidade atende crianças, adolescentes e famílias da comunidade, além dos encaminhados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Para Kaira Eliete Santos, também de oito anos, foi gratificante montar a cidade em formato de maquete. “Se todo mundo colaborar, Mauá poderá ficar como antes”, disse. “Eu nunca plantei uma árvore, mas quando fizer isso quero plantar um Pau Brasil para reflorestar a mata nativa”, explicou o adolescente Samuel Torres, de 14 anos, que pretende ser agrônomo.
A pedagoga Eugenia Badiali Matina e a estudante de Biologia Natália Montanari de Oliveira, ambas da Secretaria de Meio Ambiente, foram as instrutoras da atividade, começando por explicar sobre o Dia Mundial de Proteção às Florestas. Elas levaram as peças produzidas com materiais recicláveis que tinham o formato de rio, casas, prédios, shopping, animais, árvores, entre outros. Cada uma tinha sua função dentro da maquete, e foram escolhidas pelas crianças na hora de montar a cidade.
Durante a atividade, os participantes puderam perceber a evolução de Mauá, desde o momento em que havia a cobertura de 100% de Mata Atlântica e a presença de índios Tupiniquins e Guaianazes, até o momento atual, em que a Prefeitura está empenhada na despoluição do rio Tamanduateí e oferece alternativas para a reciclagem de resíduos sólidos. Atualmente, a cobertura da Mata Atlântica está reduzida a 7%, no país, o que compromete sobremaneira a vida animal e vegetal.
As crianças foram informadas de que suas famílias podem juntar os materiais recicláveis que não têm mais utilização na rotina doméstica e encaminhar para reciclagem, depositando estes produtos nos Ecopontos e nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) localizados nas escolas e em várias entidades. Posteriormente, todos esses materiais são direcionados para o Centro de Reciclagem de Resíduos Sólidos, no bairro Capuava.