Covid-19: em 2 anos de vacinação, RJ distribuiu 40,5 milhões de doses
Entre a população acima de 12 anos, 89% têm o esquema inicial completo
- Data: 18/01/2023 21:01
- Alterado: 18/01/2023 21:01
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.
Crédito:Tânia Rêgo / Agência Brasil
O estado do Rio de Janeiro completou hoje (18) dois anos de vacinação contra a covid-19, registrando a marca de 40,5 milhões de doses distribuídas nesse período. A campanha de vacinação contra a pandemia foi iniciada no monumento do Cristo Redentor, no dia 18 de janeiro de 2021, depois que o governo fluminense buscou em São Paulo o primeiro lote de vacinas destinadas à população do estado. Na ocasião, Terezinha da Conceição, então com 80 anos, e a profissional de saúde Dulcinéia da Silva, de 61 anos, foram as primeiras pessoas imunizadas.
Hoje, as duas mulheres se reencontraram com os profissionais de saúde que aplicaram os imunizantes para celebrar a vida e dividir as experiências após a vacinação. Para Terezinha Conceição, atualmente com 82 anos e moradora do Abrigo Cristo Redentor, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, a imunização trouxe esperança de dias melhores. Ela afirmou ter ficado emocionada ao ser a primeira idosa imunizada no estado. “Eu estava ansiosa para a vida começar a voltar à normalidade, a gente poder passear, estar com as pessoas”. Terezinha pediu que toda a população se vacine. “O vírus ainda não acabou e daqui a pouco teremos o carnaval”, alertou.
Não faltou emoção também para Angelo Batista da Silva, enfermeiro da Unidade de Resposta Rápida da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que foi escalado para acompanhar a primeira remessa que chegou ao estado e aplicar a primeira dose na técnica de enfermagem Dulcinéia. “É uma grande felicidade poder ver a nossa população caminhar livremente sem precisar usar máscaras, poder dar um abraço gostoso. É muito gratificante”, disse o “enfermeiro do Cristo”, como Angelo ficou conhecido.