Consórcio ABC articula com Estado instalação de ambulatório para travestis e transexuais
Entidade regional pede descentralização do serviço oferecido apenas na Capital
- Data: 20/08/2021 11:08
- Alterado: 20/08/2021 11:08
- Autor: Rodolfo Albiero
- Fonte: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Crédito:Divulgação/Consórcio ABC
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC articula com o Governo do Estado a instalação de um ambulatório de saúde integral para travestis e transexuais na região. Atualmente o serviço é oferecido apenas no Centro de Referência e Treinamento em Aids (CRT/Aids), na Capital.
A iniciativa é um pleito debatido regionalmente há mais de 10 anos e reforçado em uma das demandas apresentadas à entidade regional, em 29 janeiro, por uma comissão formada por representantes do poder público, da sociedade civil e de grupos sociais. As propostas foram discutidas em reunião promovida pelo vereador Márcio Araújo, de Mauá, com o coordenador estadual de Políticas Para a Diversidade Sexual, Marcelo Gallego.
Em 28 junho, o Consórcio ABC recebeu a médica sanitarista e coordenadora-adjunta do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna, e protocolou o pleito para a instalação pelo Governo do Estado do ambulatório.
A demanda fol encaminhada ao Departamento Regional de Saúde I – (DRS I), responsável por cuidar do planejamento das ações do setor na Região Metropolitana de São Paulo, e ao Centro de Apoio Regional I do Grande ABC (Cars ABC), vinculados à Secretaria Estadual da Saúde. O tema deve integrar a pauta da próxima reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR), ainda neste mês.
O secretário-executivo do Consórcio ABC, Acacio Miranda, ressaltou que a entidade regional está trabalhando para viabilizar a instalação no Grande ABC do equipamento.
“Estamos atuando junto ao Governo do Estado para a descentralização do ambulatório de saúde integral para travestis e transexuais. A instalação de uma unidade na nossa região vai facilitar o acesso aos serviços públicos de saúde por essa população, o que significa uma melhoria do atendimento dos direitos humanos”, afirmou Acacio Miranda.