Conselho de Segurança da ONU se reúne neste domingo para discutir ataque do Irã a Israel
Encontro foi solicitado por Israel em carta que descreve ataque como ‘escalada grave e perigosa’
- Data: 14/04/2024 13:04
- Alterado: 14/04/2024 13:04
- Autor: Redação
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação/Freepik
O Conselho de Segurança das Nações Unidas irá realizar uma reunião de emergência na manhã deste domingo, 14, para discutir os ataques do Irã a Israel, disse Vanessa Frazier, presidente do Conselho. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, solicitou a reunião de emergência na noite deste sábado em uma carta.
“O ataque é uma escalada grave e perigosa”, dizia a carta de solicitação de Israel.
Encontro emergencial foi agendado para às 10h (no horário de Brasília), e acontece após o Irã lançar um ataque com mais de 200 drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro contra Israel neste sábado, 13. Foi a escalada militar mais grave no Oriente Médio desde a Guerra do Golfo. As defesas antiaéreas de Israel foram acionadas em todo país, inclusive em Jerusalém e no sul do país, onde explosões provocadas pela ação do Domo de Ferro foram ouvidas.
O governo israelense e os Estados Unidos agiram conjuntamente para repelir o ataque. A grande maioria dos drones e mísseis foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel e por jatos das Forças Aéreas americanas. Duas autoridades dos EUA dizem que a avaliação preliminar é de que os danos a Israel foram relativamente limitados, dada a escala do ataque.
Na noite de sábado (horário de Brasília), a missão permanente do Irã na sede da Organização das Nações Unidos (ONU), em Nova York afirmou que o ataque contra Israel é uma questão que “pode ser considerada concluída”, mas ameaçou voltar a agir se os israelenses retaliarem.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse em um comunicado que o ataque a Israel foi uma “medida defensiva” que mostra sua “abordagem responsável em relação à paz e à segurança regional e internacional”. O ataque aéreo atraiu a condenação dos aliados de Israel e avisos de que havia o risco de uma nova escalada no Oriente Médio.