Conheça as mais recentes atividades do Instituto Terra na região do Vale do Rio Doce
Em meio a um cenário de desmatamento e falta de preservação das florestas brasileiras, o Instituto Terra tem trabalhado há mais de 20 anos para transformar
- Data: 30/05/2022 15:05
- Alterado: 17/08/2023 03:08
- Autor: Redação
- Fonte: Instituto Terra
Instituto Terra
Crédito:Divulgação
Na semana do Meio Ambiente, o Instituto Terra comemora o plantio de 163.765 árvores no mais recente plantio, dentro dos limites da RPPN Bulcão, celebra 24 anos e publica fotos da visita do fotógrafo Cássio Vasconcellos.
Em meio a um cenário de desmatamento e falta de preservação das florestas brasileiras, o Instituto Terra tem trabalhado há mais de 20 anos para transformar a realidade da região do Vale do Rio Doce. Desde sua fundação, o IT já produziu mais de 6,4 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica, com uma grande biodiversidade de mais de 300 espécies nativas diferentes.
Em 2022, a iniciativa que visa a restauração ambiental e o desenvolvimento rural dos arredores da região do rio Doce onde se encontra o Instituto, celebra 24 anos e soma milhares de hectares em reflorestamento e mais de duas mil nascentes em processo de recuperação. No mais recente plantio, entre o final de 2021 e o início de 2022, foram plantadas 163.765 mudas de árvores. No próximo período de chuva, o Instituto se prepara para plantar mais de 350 000 árvores, sempre aumentando seu poder de transformação.
“Lélia e Sebastião Salgado deram início ao projeto em 1998 com o objetivo de recuperar a área degradada de uma antiga fazenda de gado. Aos poucos, o Instituto foi ganhando força e tornando-se referência no reflorestamento da Mata Atlântica em uma zona onde chove menos a cada ano. Durante os últimos 24 anos tivemos que aprimorar a ciência do reflorestamento em áreas áridas. Nosso trabalho se tornou urgente e nosso foco é expandir a cultura de reflorestamento para a região toda, desmistificar a ecologia e mostrar que meio ambiente e economia podem e devem andar juntos. E mais importante, demonstrar que uma árvore em pé vale mais do que uma árvore cortada”, comenta Juliano Salgado, vice-presidente do Instituto.
Contando sempre com a visibilidade de apoiadores da causa ambiental, o IT convidou recentemente o fotógrafo Cássio Vasconcellos para conhecer a região e fazer imagens da área. Conhecido por suas fotos aéreas, o profissional participou de uma campanha no início do Instituto, há mais de duas décadas, cedendo fotos de seus arquivos de áreas de mata atlântica desmatadas.
“Fiquei realmente impressionado com as dimensões do Instituto. Não só o tamanho da área, mas também pela infraestrutura profissional. Passar alguns dias no IT, acompanhar o trabalho que tem sido realizado nesses mais de 20 anos e comprovar como tem feito a diferença na região, é muito impactante”, comenta o fotógrafo.
Durante sua estadia, Cássio Vasconcellos visitou nascentes recuperadas em diversas propriedades da região e foi até a cidade de Pancas, quando ouviu de locais sobre o impacto positivo do projeto. “Fiz muitas imagens via drone, mas mesmo assim não consegui ver tudo. É uma área realmente muito grande. Ver um projeto criado por pessoas físicas ganhar essa proporção e se profissionalizar é bastante inspirador”, completa Vasconcellos.