Confiança do comércio sobe 0,4 ponto em fevereiro ante janeiro

Índice alcança maior patamar desde abril de 2014. Houve melhora em 8 dos 13 segmentos do comércio pesquisados. IGP-M de fevereiro sobe 0,07% após alta de 0,76% em janeiro, informa FGV

  • Data: 27/02/2018 08:02
  • Alterado: 27/02/2018 08:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Confiança do comércio sobe 0,4 ponto em fevereiro ante janeiro

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O Índice de Confiança do Comércio (Icom) avançou 0,4 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 95,5 pontos, informou nesta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 97,8 pontos.

“Um aspecto positivo dos resultados do primeiro bimestre de 2018 é o expressivo avanço dos indicadores de satisfação com a situação atual, retratando um quadro de recuperação de vendas e margens. No extremo oposto, o retorno do indicador de expectativas a um patamar inferior aos 100 pontos sugere que a recuperação continuará ocorrendo de maneira gradual”, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Houve melhora na confiança em oito dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 4,8 pontos, alcançando 92,8 pontos, o resultado mais elevado desde agosto de 2014. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 4,0 pontos, para 98,4 pontos.

O Índice de Desconforto do comércio – construído a partir da soma das proporções de empresas que apontam fatores limitativos à melhoria dos negócios relacionados a quesitos como demanda insuficiente, custo financeiro e acesso a crédito bancário – caiu pelo décimo mês seguido em médias móveis trimestrais.

A coleta de dados para a edição de fevereiro da Sondagem do Comércio foi realizada pela FGV entre os dias 1º e 23 do mês e obteve informações de 1.144 empresas.

IGPM
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou fortemente em fevereiro, para +0,07%, após alta de 0,76% em janeiro, divulgou na manhã desta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa taxa é a menor para o mês desde 2012, quando o indicador havia caído 0,06%. O resultado veio acima da mediana das estimativas, de 0,01%, calculada pelo Projeções Broadcast, mas dentro do intervalo esperado, que ia de queda de 0,17% a elevação de 0,18%.

Com isso, o indicador aumentou ligeiramente a queda em 12 meses de deflação de 0,41% no acumulado até janeiro para recuo de 0 42% em 12 meses finalizados em fevereiro. No ano, há avanço de 0 83%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) saiu de alta de 0,91% para queda de 0,02%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também desacelerou de 0,56% para 0,28%, assim como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que teve alívio de 0,28% para 0 14%.

IPAs
O forte alívio no IGP-M entre janeiro e fevereiro foi provocado, principalmente, pela queda de 0,02% dos preços no atacado após alta de 0,91% no primeiro mês do ano. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acumula queda de 2,27%, mas tem alta de 0,89% em 2018.

A desaceleração no atacado foi resultado tanto da redução dos preços dos produtos agrícolas medidos pelo IPA Agropecuário (0 17% para -0,71%) quanto pela alta menor dos itens industriais mensurados pelo IPA Industrial (1,15% para 0,21%).

Todas as etapas de produção do IPA também tiveram alívio em fevereiro ante janeiro, mas os Bens Finais (0,64% para -0,71%) e as Matérias-Primas Brutas (1,08% para -0,23%) recuaram no período. Os Bens Intermediários desaceleraram de 1,05% em janeiro para 0,87% em fevereiro.

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  • Data: 27/02/2018 08:02
  • Alterado:27/02/2018 08:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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