Com 78,5% das famílias brasileiras endividadas, educação financeira é obrigação
Aprender a planejar melhor os gastos do mês e investir pode ajudar as famílias brasileiras a saírem das dívidas e a conquistarem liberdade financeira
- Data: 03/09/2024 14:09
- Alterado: 03/09/2024 14:09
- Autor: Redação
- Fonte: Mhydas Planejamento Financeiro
Economia
Crédito:Marcello Casal Jr - Agência Brasil
Em julho deste ano, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) revelou que 78,5% das famílias brasileiras possuem dívidas a vencer, enquanto 28,8% têm dívidas em atraso, e 11,9% afirmam que não conseguirão quitá-las. No mesmo período, entrou em vigor a resolução conjunta n.º 8/2023 do Banco Central (BC), que obriga as instituições financeiras a oferecerem ações de educação financeira a seus clientes, buscando promover uma melhor gestão do orçamento familiar e prevenir a inadimplência.
“Embora o endividamento não seja de todo ruim, podendo indicar maior acesso a recursos e uma economia estimulada, se torna preocupante quando afeta a capacidade de pagamento. Em muitos sentidos, a nova medida do BC é positiva, pois capacita e dá mais autonomia para o consumidor. No entanto, liberdade financeira não é apenas estar livre de dívidas, é poder viver sem a constante preocupação com dinheiro. É por isso que, além do endividamento, é importante falar sobre investimento”, afirma André Bobek, especialista em planejamento financeiro e fundador da Mhydas Planejamento Financeiro.
Em 2023, o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), elaborado pela Febraban, revelou que 28% dos entrevistados enfrentavam estresse devido a compromissos financeiros, e 68% não se sentiam seguros em relação ao futuro financeiro. A pesquisa também revelou que um terço dos brasileiros acredita que a maneira como cuidam de suas finanças não os permite aproveitar a vida plenamente. Esses dados revelam um desequilíbrio na saúde financeira de grande parte da população.
Para manter as finanças em ordem, André Bobek destaca a importância de controlar o orçamento, criar uma reserva de emergência, quitar dívidas e investir. “Essas práticas ajudam a se preparar para imprevistos e a planejar o futuro. Os investimentos são uma ferramenta vital para garantir estabilidade financeira e mais qualidade de vida”, destaca o especialista.
Além de contribuir para o crescimento do patrimônio, os investimentos promovem uma saúde financeira mais estável, gerando rendimentos que complementam a renda principal, protegem contra a inflação e aumentam a segurança financeira. A Mhydas Planejamento Financeiro, por exemplo, busca guiar o relacionamento dos clientes com o dinheiro e, juntamente com o serviço de planejamento financeiro personalizado, oferece há dois anos um curso online para que seus clientes compreendam melhor seus investimentos e a importância de cada um.
O curso é conduzido pelo próprio André Bobek, que considera o investimento tão essencial quanto qualquer outra despesa. “Na Mhydas, nosso foco sempre foi a educação financeira e o planejamento, justamente para desmistificar a ideia de que é preciso sobrar dinheiro para começar a investir. O investimento deve ser encarado como um compromisso, assim como qualquer outra conta, pois é fundamental para melhorar a qualidade de vida das famílias brasileiras. Todos os nossos clientes têm acesso ao curso, além de claro, ao consultor responsável pelo atendimento. Mas o objetivo é que essas informações sejam levadas e aplicadas no dia a dia de cada um”, enfatiza Bobek.
Apesar de recente, muitos bancos e cooperativas já começaram a adotar a nova medida, oferecendo desde cursos online até plataformas digitais e aplicativos, buscando democratizar o acesso à educação financeira e fornecer ferramentas que ajudem os clientes a desenvolver resiliência financeira. Para além das dívidas, o fundador da Mhydas considera que a educação financeira precisa ser uma constante ao longo da vida. “A educação financeira precisa ser inserida desde cedo, especialmente em um mundo onde o dinheiro é cada vez mais digital, o controle e o planejamento financeiro são mais desafiadores. É fundamental que as novas gerações cresçam entendendo o valor do dinheiro e a importância de investir para garantir um futuro mais seguro e tranquilo”, conclui André Bobek.