Collor é alvo em operação contra propinas para liberação de licenças ambientais

Operação 'O Quinto Ato’ investiga a pagamento de propinas liberação de licença ambiental junto ao Ibama para instalação de Porto

  • Data: 21/10/2020 11:10
  • Alterado: 21/10/2020 11:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Collor é alvo em operação contra propinas para liberação de licenças ambientais

Ferando Collor é alvo da PF nada Operação 'Quinto Ato

Crédito:Reprodução

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta, 21, a Operação ‘O Quinto Ato’ para investigar suposto esquema criminoso, mantido entre 2014 e 2015, que envolvia pagamento de propinas para intervenção junto ao Ibama, visando à liberação da licença ambiental de instalação do Porto Pontal Paraná. O senador Fernando Collor está entre os alvos da ofensiva.Cerca de 50 agentes cumpre 12 mandados de busca e apreensão em endereços de Curitiba, Pontal do Paraná, Gaspar (SC) e São Paulo (SP). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ainda o bloqueio de valores dos investigados. Segundo apurado pelo Estadão, um endereço ligado a Collor em São Paulo é alvo de busca da operação.

De acordo com a PF, a investigação é desdobramento da Operação Politéia – ofensiva aberta em 2015 que identificou bens de luxo pertencentes a um parlamentar federal que teriam sido pagos com propinas recebidas de empresários que tinham interesse em sua atuação política junto a órgãos federais. Também há indícios de pagamentos de vantagens indevidas em espécie, ressalta a corporação.

A Politéia foi a primeira fase da Lava Jato aberta nas investigações que correm perante o Supremo Tribunal Federal. Na ocasião foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão em Brasília e em seis Estados, sendo que na residência de Collor em Brasília, os agentes levaram três automóveis de luxo importados.

O nome da operação, “O Quinto Ato”, faz uma referência ao rastreamento financeiro efetuado pela Polícia Federal a partir do pagamento da “5ª parcela” de um jato executivo adquirido pelo parlamentar investigado, diz a PF.

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