Cinemateca Brasileira apresenta o Australian Film Festival de 26 a 28 de abril
O clássico Priscilla, a Rainha do Deserto, de Stephen Elliot, com Terence Stamp e Guy Pearce, vencedor do Oscar de figurino e exibido em Cannes, terá sessão com a presença da finalista do Drag Race Brasil, Betina Polaroid
- Data: 22/04/2024 17:04
- Alterado: 22/04/2024 17:04
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
O FCA 2024 (Festival de Cinema Australiano) representa uma celebração única da rica cinematografia da Austrália com o principal objetivo de proporcionar ao público brasileiro uma visão mais aprofundada da cultura australiana. O evento foi inspirado pelo sucesso da Brazil Week e é organizado com o apoio da Embaixada Australiana, a participação ativa da Cônsul Honorária do Brasil em Queensland e CEO da ABCC (Australia Brazil Chamber of Commerce), Val Noleto, criadora da Brazil Week, que empresta sua expertise para a produção do evento no Brasil. Além da exibição de obras cinematográficas, o festival destaca aspectos da cultura australiana, incluindo os povos originários, costumes e eventos simbólicos.
Com a exibição de cinco longas-metragens entre os dias 26 e 28 de abril, o evento visa não apenas enriquecer a experiência cultural do público, mas também criar oportunidades para parcerias e colaborações que possam perdurar além das fronteiras do cinema.
A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
26 de abril – Sala Oscarito
20h – O PAÍS DE CHARLIE (Charlie’s Country)
Australia, 2013, cor, 108min,
Direção: Rolf de Heer
Elenco: David Gulpilil, Luke Ford
Sinopse: Sem ter como viver um estilo de vida tradicional em sua comunidade aborígene, o envelhecido Charlie luta para encontrar seu próprio caminho na vida.
Vivendo em uma remota comunidade aborígene no norte da Austrália, Charlie é um guerreiro passado de seu auge. À medida que o governo aumenta seu controle sobre o modo de vida tradicional da comunidade, Charlie se vê perdido entre duas culturas. Sua nova vida moderna oferece a ele uma maneira de sobreviver, mas, no final, é uma sobre a qual ele não tem controle. Finalmente cansado quando sua arma, sua lança recém-criada e o jipe de seu melhor amigo são confiscados, Charlie parte sozinho para a natureza selvagem, para viver à moda antiga. No entanto, Charlie não previu para onde poderia acabar, nem o quanto a vida mudou desde os velhos tempos…
27 de abril – Sala Oscarito
16h – VEM DANÇAR COMIGO (Strictly Ballroom)
Austrália, Reino Unido, 1992, cor, 94min, livre
Direção: Baz Luhrmann
Elenco: Paul Mercurio, Tara Morice, Bill Hunter
Sinopse: Scott Hastings é um dançarino de salão de nível campeão, mas para o desgosto da comunidade australiana de dança de salão, Scott acredita em dançar “seus próprios passos”. Fran é uma dançarina iniciante e um pouco desajeitada que tem a audácia de pedir para ser a parceira de Scott depois que seu estilo não convencional faz com que sua parceira regular dance para longe de sua vida. Juntos, esses dois desajustados tentam vencer o Campeonato Pan-Pacífico Australiano e mostrar à Confederação de Dança de Salão que eles estão errados quando dizem: “não há novos passos!” —Rowena Young
19h – PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert)
Austrália, 1994, cor, 104min, 14 anos
Direção: Stephan Elliott
Elenco: Terence Stamp, Hugo Weaving, Guy Pearce, Bill Hunte
Sinopse: As Aventuras de Priscilla, a Rainha do Deserto é um filme de comédia australiano de estrada de 1994, escrito e dirigido por Stephan Elliott. A trama segue três drag queens, interpretadas por Hugo Weaving, Guy Pearce e Terence Stamp (cujo personagem é uma mulher transgênero), enquanto viajam pelo Outback australiano de Sydney a Alice Springs em um ônibus turístico que eles chamaram de “Priscilla”, encontrando ao longo do caminho diversos grupos e indivíduos.
O filme foi um sucesso surpresa mundial e sua representação positiva de indivíduos LGBT ajudou a introduzir temas LGBT a um público mais amplo. Recebeu críticas predominantemente positivas e ganhou um Oscar de Melhor Figurino no 67º Oscar. Foi exibido na seção Un Certain Regard do Festival de Cannes de 1994 e se tornou um clássico cult tanto na Austrália quanto no exterior.
Priscilla posteriormente serviu de base para um musical, Priscilla, Rainha do Deserto, que estreou em 2006 em Sydney antes de viajar para a Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá e Broadway.
28 de abril – Sala Oscarito
15h – TERRAS PERIGOSAS (High Ground)
Austrália, 2020, cor, 104min,
Direção: Stephen Maxwell Johnson
Elenco: Jacob Junior Nayinggul, Simon Baker, Callan Mulvey, Aaron Pedersen, Ryan Corr, Caren Pistorius, Sean Mununggurr, Witiyana Marika, Esmerelda Marimowa, Maximillian Johnson, Jack Thompson
Sinopse: Ambientado nas deslumbrantes paisagens de Arnhem Land dos anos 1930, HIGH GROUND narra a história do jovem aborígene Gutjuk, que, na tentativa de salvar o último membro de sua família, se une ao ex-soldado Travis para rastrear Baywara – o guerreiro mais perigoso do Território, que também é seu tio. Conforme Travis e Gutjuk viajam pelo interior, começam a ganhar a confiança um do outro, mas quando as verdades sobre as ações passadas de Travis são repentinamente reveladas, é ele quem se torna o caçado.
High Ground é um filme australiano de 2020 dirigido por Stephen Maxwell Johnson, baseado em eventos históricos que ocorreram em Arnhem Land, no Território do Norte da Austrália, ambientado logo após a Primeira Guerra Mundial. Ele foi chamado alternadamente de um western revisionista e um western de torta de carne. No entanto, conta um evento histórico verdadeiro de maneira fictícia, mas com muita atenção e respeito à cultura aborígine.
O filme estreou no 70º Festival Internacional de Cinema de Berlim em 23 de fevereiro de 2020, com a estreia australiana no Brisbane International Film Festival mais tarde naquele ano, e lançamento nos cinemas da Austrália em 28 de janeiro de 2021.
18h – GODLESS: THE EASTFIELD EXORCISM
Austrália, 2023, cor, 91min,
Direção: Nick Kozakis
Elenco: Georgia Eyers, Dan Ewing, Tim Pocock, Rosie Traynor, Eliza Matengu
Sinopse: Lara é uma mulher atormentada, dividida entre a ciência e a fé. Seu marido a pressiona a procurar tratamento em uma congregação de fanáticos, e um exorcista implacável tenta salvar sua alma fazendo uma mulher inocente passar pelo inferno.
Godless: The Eastfield Exorcism estreou nas Filipinas em 8 de março de 2023, antes de ter sua estreia mundial no Festival de Cinema Overlook no mesmo ano. Foi lançado em vídeo sob demanda (VOD) e plataformas digitais na América do Norte e recebeu críticas positivas.
A história é inspirada na tentativa fracassada de exorcismo de Joan Vollmer em Antuérpia, Victoria, em 1993.
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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