Ciclo de Gestão Cultural realiza encontros sobre o futuro das políticas culturais

Diversos especialistas destacam o percurso entre a reconstrução e a “plataformização” da cultura após o período crítico da pandemia de Covid-19;

  • Data: 17/04/2023 13:04
  • Alterado: 17/04/2023 13:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ciclo de Gestão Cultural realiza encontros sobre o futuro das políticas culturais

À esquerda: Ursula Vidal

Crédito:Divulgação

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Ao contribuir na formação gratuita de gestores, produtores, artistas, agentes e empreendedores da cultura e da indústria criativa de todo o Brasil, por meio de debates sobre questões desses setores e troca de experiências, o Programa Oficinas Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e gerenciada pela Poiesis, anuncia mais um Ciclo de Gestão Cultural (CGC). Os webinários iniciam em maio e seguem até novembro de 2023.

As inscrições estão abertas com os respectivos formulários e prazos de cadastro disponíveis no site das Oficinas Culturais

Realizado há dez anos e na sua 4ª edição online, em 2023 o CGC tem a curadoria do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, núcleo de pesquisa da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CELACC/ECA-USP), também parceiro junto ao Senac Lapa Scipião. Neste ano o foco dos encontros são o futuro das políticas culturais, além dos impactos da tecnologia, principalmente das plataformas digitais, no mercado cultural. 

De 2013 a 2022, o Ciclo de Gestão Cultural já colaborou na atualização profissional de mais de 15 mil pessoas que trabalham pelo país como gestores, captadores, artistas e demais empreendedores da Cultura. Quando presencial, até 2019, passou por diversas cidades da região metropolitana, interior e litoral de São Paulo, como Campinas, Mogi das Cruzes, Itanhaém, Ribeirão Preto, Sorocaba e Votuporanga. 

Em 2023 o CGC conta com a parceria do CELACC/ECA-USP e Senac Lapa Scipião que dialogam com públicos em comum. “Muitos desses alunos-profissionais trilham percursos que se entrecruzam nessas instituições e programas, em diferentes estágios de suas carreiras. A parceria se dá no sentido de somar esforços de programação, compartilhar pensamentos de gestão e criar um ambiente que propicie conexões institucionais e aprendizados mútuos”, explica Fernando Fado, coordenador de Programação Cultural dos Ciclos e Festivais do programa Oficinas Culturais. 

O objetivo desta edição do CGC é promover um amplo debate sobre o futuro das políticas culturais no Brasil, considerando a recriação do Ministério da Cultura, os impactos das plataformas digitais na produção e fruição cultural, as influências da Inteligência Artificial nas artes e outras tecnologias adotadas pela indústria criativa. 

Profissionais da Gestão Cultural terão as demandas acolhidas e poderão trocar experiências com diferentes especialistas do mercado. Confira alguns dos convidados: 

Albino Rubim, autor de artigos e livros de políticas culturais e comunicação, é docente na UFBA e foi presidente do Conselho de Cultura do Estado da Bahia; Dennis de Oliveira, professor livre-docente na ECA/USP, coordenador do CELACC e membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro (Neinb); Daniel Munduruku, do povo indígena Munduruku, autor de mais de 50 livros, pós-doutor em Linguística (UFSCar) e diretor-presidente do Instituto Uka e do selo Uka Editorial; Pedro Oliveira, membro do Movimento Cultural das Periferias, do Centro de Estudos Periféricos (CEP) da Unifesp e integrante do Cine Campinho, coletivo audiovisual periférico do extremo leste de São Paulo; Silvana Bahia, co-diretora executiva do Olabi, mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, pesquisadora associada do Grupo de Arte e Inteligência Artificial da USP, além de estar entre as 100 pessoas mais inovadoras do mundo indicadas pelo The Future Laboratory (Inglaterra);

Fernanda Bruno, professora de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e do Instituto de Psicologia da UFRJ, e ainda membro-fundadora da Rede LAVITS (Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade); Alexandre Barbalho, doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela UFBA e professor de Pós-graduação de Políticas Públicas da UECE; Dani Ribas, diretora da Sonar Cultural Consultoria, doutora em Sociologia pela Unicamp e ganhou o WME Awards na categoria Profissional do Ano em 2022; Takumã Kuikuro, cineasta, idealizou o 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena e já foi premiado por eventos como o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Ursula Vidal, jornalista, cineasta, ambientalista e atual Secretária de Cultura do Estado do Pará. A lista completa dos especialistas participantes estará disponível no site do programa

Para além dos inscritos, que terão espaço para trocar percepções e questões em espaço exclusivo, os webinários serão veiculados no canal de YouTube das Oficinas Culturais com acessibilidade em Libras, e o Senac apresenta Conexões com o Mercado de Trabalho por plataforma digital

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  • Data: 17/04/2023 01:04
  • Alterado:17/04/2023 13:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa









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