Cerco à embaixada argentina na Venezuela gera tensão internacional
Agentes do governo Maduro intensificam vigilância, enquanto diplomatas e asilados enfrentam bloqueio policial em Caracas
- Data: 24/11/2024 13:11
- Alterado: 24/11/2024 13:11
- Autor: Redação
- Fonte: Estadão
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
Crédito:Ricardo Stuckert/PR
Em recente declaração nas redes sociais, Noselli relatou que uma caminhonete pertencente ao Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) intensificou a vigilância em frente à Embaixada Argentina na Venezuela. Desde a noite do dia 23, veículos e agentes da polícia venezuelana têm restringido o acesso ao edifício, bloqueando a rua adjacente.
No interior da embaixada argentina encontram-se, além de Urruchurtu, figuras como Magalli Meda, o ex-parlamentar Omar González, Claudia Macero, Humberto Villalobos e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola. As motivações por trás do novo cerco ordenado pelo governo de Nicolás Maduro permanecem desconhecidas.
O diplomata e antigo candidato presidencial Edmundo González Urrutia também expressou sua desaprovação, criticando a pressão exercida sobre a embaixada.
Em outra manifestação pela plataforma X, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina repudiou o que qualificou como “atos de assédio e intimidação contra os solicitantes de asilo”. Segundo a nota oficial, “o envio de tropas armadas e o bloqueio das vias ao redor da nossa embaixada representam uma violação à segurança que deveria ser assegurada às missões diplomáticas conforme o direito internacional, além de ameaçar aqueles que buscaram asilo diplomático”.