Centro de Memória encerra exposição com discotecagem de música brasileira

Quem ainda não foi à exposição “Negritude Brasileira em Vinil”, no Centro de Memória de Diadema, terá até esta sexta-feira, 9/2, para ver de perto capas de LPs de cantores brasileiros, todos negros, que deixam seus trabalhos musicais registrados para sempre na memória do tempo. São 32 encartes de LPs (mostrados frente e verso) feitos […]

  • Data: 05/02/2018 17:02
  • Alterado: 05/02/2018 17:02
  • Autor: Iara S. Luz
  • Fonte: PMD
Centro de Memória encerra exposição com discotecagem de música brasileira

Crédito:Mauri Pedroso

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Quem ainda não foi à exposição “Negritude Brasileira em Vinil”, no Centro de Memória de Diadema, terá até esta sexta-feira, 9/2, para ver de perto capas de LPs de cantores brasileiros, todos negros, que deixam seus trabalhos musicais registrados para sempre na memória do tempo.

São 32 encartes de LPs (mostrados frente e verso) feitos por artistas gráficos e ilustradores, conhecidos nacionalmente, entre eles Elifas Andreatto e Cesar G.Villela, que ao produzirem as capas dos discos e pela beleza do trabalho que realizam, as transformaram em verdadeiras obras de arte ou em referências.

Na exposição, consta a célebre capa do disco de Paulinho da Viola, Nervos de Aço, produzida por Elifas, onde o sambista aparece chorando e com um buquê de flores nas mãos. Tem também a capa do primeiro trabalho musical de Elza Soares, Se Acaso Você Chegasse, lançado em 1960 pela gravadora Odeon. O LP chamaria “A Bossa Negra”, mas a canção de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins fez tanto sucesso na voz de Elza, que o trabalho foi titulado com os dois nomes.

Fixadas em oito painéis, com quatro capas de LPs cada, além da beleza plástica dos materiais expostos, quem for ao Centro de Memória terá direito a visita monitorada e informações sobre a vida dos artistas. Entre outras capas que poderão ser apreciadas estão a de Milton Nascimento, Ivone Lara, Zezé Motta, Martinho da Vila, Clementina de Jesus, Gilberto Gil e Pena Branca e Xavantinho. 

“Negritude Brasileira em Vinil” foi aberta em novembro passado, quando se comemora o Mês da Consciência Negra. O material exposto é do acervo Coletivo Azul Vinil que tem entre seus integrantes o DJ Lovinil e que na sexta-feira, no encerramento, fará discotecagem com sambas e músicas de carnaval. Muitos das canções, que serão tocadas, fazem parte dos repertórios dos artistas que estão na mostra. A discotecagem é aberta ao público e será realizada das 17h30 às 20h.

SERVIÇO:
Centro de Memória de Diadema –  Av. Alda, 255/277, bairro Centro.  Tel. 4043-0700.
Exposição “Negritude Brasileira em Vinil” – visitação de 2ª a 6ª, das 8h30 às 16h30.

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Crédito:Mauri Pedroso
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  • Data: 05/02/2018 05:02
  • Alterado:05/02/2018 17:02
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