Carrillo: De Vendedor de Pipoca a Ícone no Corinthians
Antes de brilhar no futebol, Carrillo superou desafios em empregos humildes e conquistou destaque na Europa e na Arábia Saudita, até chegar ao Corinthians com a confiança de Ramón Díaz
- Data: 17/12/2024 11:12
- Alterado: 17/12/2024 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: UOL
Crédito:Divulgação/Corinthians
Em sua juventude, Carrillo teve experiências que moldaram sua trajetória antes de se destacar nos gramados. Embora não tenha trabalhado diretamente em um circo, ele vendia pipoca e algodão-doce na entrada de um espetáculo circense, ajudando sua mãe nesse empreendimento.
Durante os 15 ou 16 anos, sentia um certo constrangimento por ser visto pelos colegas da escola, mas a perspectiva de ganhar um dinheiro extra fez com que superasse essa timidez.
Além dessa experiência, o jogador também foi entregador em uma padaria, onde sua responsabilidade era garantir que os clientes recebessem seus pães em casa. Essa função era realizada paralelamente aos treinos na base do Alianza Lima, clube que revelou seu talento em 2009 e deu início à sua carreira profissional.
A notoriedade adquirida no futebol peruano abriu portas para Carrillo na Europa. Atuando como atacante, ele passou seis anos no futebol português, onde jogou cinco temporadas pelo Sporting e uma pelo Benfica. Posteriormente, teve uma passagem emprestada pelo Watford, na Inglaterra.
Na Arábia Saudita, Carrillo encontrou um novo destaque atuando pelo Al-Hilal e pelo Al-Qadsiah. Foi neste cenário que ele adaptou sua posição em campo, passando a jogar como meio-campista, mostrando sua versatilidade e capacidade de adaptação.
Atualmente, o atleta é conhecido como camisa 19 do Corinthians e figura entre os oito jogadores com mais partidas pela seleção peruana. Com 101 aparições defendendo seu país, Carrillo foi parte fundamental da geração que levou o Peru à Copa do Mundo de 2018.
Recentemente, Carrillo ingressou no Corinthians em setembro de 2024. Sua contratação foi vista como uma excelente oportunidade no mercado, especialmente porque ele estava sem clube e recebeu a recomendação do técnico Ramón Díaz, com quem trabalhou anteriormente no Al-Hilal.