Carnaval de São Paulo 2024: enredos celebram a cultura Afro e homenageiam ícones da música

Sambódromo se ilumina com desfiles emocionantes das escolas de samba de SP, celebrando cultura negra e homenagens a ícones do carnaval!

  • Data: 01/03/2025 00:03
  • Alterado: 01/03/2025 00:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Assessoria
Carnaval de São Paulo 2024: enredos celebram a cultura Afro e homenageiam ícones da música

Colorado do Brás foi a primeira escola a desfilar no Anhembi.

Crédito:Reprodução/X-Twitter

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Na noite de sexta-feira, 28 de fevereiro, o Sambódromo do Anhembi se tornou o palco de uma grandiosa celebração cultural, dando início aos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo. A Colorado do Brás foi a primeira a entrar na passarela, apresentando o enredo Afoxé Filhos de Gandhy, no ritmo da fé, uma homenagem ao emblemático bloco carnavalesco Filhos de Gandhi, que teve suas origens em Salvador na década de 1940.

À medida que a madrugada avançava, outras escolas tomaram conta da avenida com propostas que destacavam a importância da cultura negra e das religiões de matriz africana. O desfile teve sequência com a Barroca Zona Sul, que trouxe o tema Os nove oruns de Iansã, refletindo sobre as divindades africanas. Já a Dragões da Real, sob a direção do renomado carnavalesco Jorge Freitas, encantou o público com o enredo A vida é um sonho pintado em aquarela!, inspirado na famosa canção Aquarela.

A bicampeã Mancha Verde apresentou Bahia, da Fé ao Profano, ressaltando as festividades carnavalescas da Bahia e sua rica conexão com a fé e a dança. Em contrapartida, as Rosas de Ouro optaram por explorar o tema dos jogos de sorte com seu enredo Rosas de Ouro em uma Grande Jogada, enfatizando como esses jogos moldam anseios e vitórias na sociedade. A Acadêmicos do Tatuapé abordou questões sociais com um enredo que discute justiça e desigualdades, enquanto a Camisa Verde e Branco trouxe para a avenida uma homenagem ao cantor Cazuza, com o tema O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!, celebrando sua vida e legado musical.

Antes do início dos desfiles, foi realizado um momento especial em que as velhas-guardas de São Paulo se apresentaram. Essa cerimônia, que ocorre desde 2022, é uma forma de reverenciar aqueles que dedicaram suas vidas às agremiações e à preservação da tradição do carnaval.

Este ano marca também um desfile carregado de emoção, sendo o primeiro após a perda do sambista Carlos Alberto Caetano, conhecido como Seo Carlão do Peruche. Ele foi uma figura icônica no carnaval paulistano e cofundador da Unidos da Peruche em 1956. Para homenageá-lo, uma fita preta foi incorporada ao brasão da Velha Guarda durante o desfile.

Os sambistas cruzaram o Sambódromo ao som do clássico samba Tristeza, imortalizado pela voz da talentosa Beth Carvalho. Com estandartes erguidos para sinalizar cada agremiação, os desfiles foram uma verdadeira ode à cultura e à história que permeiam o carnaval paulista.

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  • Data: 01/03/2025 12:03
  • Alterado:01/03/2025 00:03
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